Don't stop dreaming - Capítulo #7
Obrigada mais uma vez, pelos comentários.
Gostava que quem pudesse divulga-se a fic!
Beijinhos, agora vamos a mais um capitulo!
Capitulo #8
[Anne a narrar]
Eu não conseguia contar todo aquele pesadelo sem derramar uma lágrima, para mim não era fácil. O Ed, deve estar chocado, eu não paro de chorar, mas eu acho que ele me percebe.
Ed: Pequenina,se não quiseres contar mais , não faz mal. Eu percebo-te! É normal!
Anne: Desculpa estar a chorar, mas para mim é complicado,mas eu tenho de contar ,
Ed: Ok, tu é que sabes, eu estou aqui para o que precisares, já sabes isso!
[Beijou-me mais uma vez como se fosse a ultima coisa uqe ele fizesse naquela madrugada, estava com ele, o que podia pedir mais?]
Anne: Como eu estava a dizer, eu não sabia o que fazer... até que ... ganhei coragem e cheguei ao pé do Richard. Ele estava ... incosciente... e estava a perder muito sangue. Tinha medo de o abandonar, tinha medo que lhe acontecesse alguma coisa. Comecei a chorar e gritei por socorro, por milagre a minha mãe e o meu pai ouviram, depois não me lembro de muita coisa, apenas que veio uma ambulância e de um dos médicos dizer que ele estava muito mal. Fiquei em estado de choque, aquelas imagens não me saiam da cabeça. Ainda hoje, parece que todos os dias , relembro aquele carro, a atropelar o m....eu irm....ão. O Richard ficou em coma quatro meses, nesses quatro meses, eu dormia no hospital com a minha mãe ou com o meu pai. Os meus pais queriam que eu fizesse a vida normal, que ficassem em casa com um deles, ou com os vizinhos enquanto eles iam ao hospital, eu nao conseguia, era o meu .... o Richard,que estava mal e eu sentia me culpada. Não falava com ninguém, os médicos disseram que tinha entrado em choque mas que um dia recruparia a vontade de falar.
Ed:Bem que história, [abraçou-me]
Anne: Depois desses quatro meses, o Richard acordou, numa manhã de inverno! Eu tinha dormido agarrada à mão dele, quando o Richard acordou olhou para a minha mãe e perguntou o que eu estava ali a fazer? Gritou para que eu desaparecesse dali, eu era a causadora daquilo tudo, nunca mais me queria ver a frente! Sabes as crianças são malvadas. Fiz o que ele me mandou [ chorava cada vez mais]. O richard voltou para casa duas semanas depois e o ambiente em casa não era o melhor, estavamos sempre a discutir [no momento em que ele acordou eu recuperei a voz], os meus pais não demonstravam de que lado estavam , mas eu percebi que eles estavam do lado dele. Ele disse que a culpa era minha e eu tambem me sentia mal, se eu não tivesse insitido para ele comigo brincar, não o tivesse provocado ele não estava assim.
Ed: Pronto, já passou. Eu não quero que te sintas culpada. Tu não tiveste culpa nenhuma, o que tem de acontecer acontece. Sim? Agora acho que já percebi tudo. O teu irmão foi viver com a tua tia para LA, e nunca mais veio cá?
Anne: Não, e neste ultimo ano foi lhe diagonistaco uma doença qualquer nas pernas, ele tinha risco de ficar parapelégico, mas cosegui ser operado. Não percebi porque é que a minha mãe e o meu pai foram para lá, por isso é que eu perguntei por ele, mas eles nao me responderam. Eu tenho a certeza que eles me culpam. Eu sei que sofrem por não ter o filho ao pe deles, mas eu tambem sofro caramba. Eles sempre gostaram mais dele, no ultimo na natal, eles foram passar o natal a LA, eu fiquei cá, ia passar o Natal sozinha mas a Helen e os pais foram muito amvaveis e eu passei o natal com eles. Só a Helen é que sabe da história, és a segunda pessoa a quem conto isto.
Ed: Obrigada por me contares, e eu tenho a certeza que os teus pais também te amam muito, e que um dia tu e o teu irmão se entemdem. Não penses mais nisso pff ! Está tudo bem ! Eu tenho uma coisinha para ti ! Eu não sei se está bem , mas eu fiz como sabia, se não gostares diz!
[ Vi o Ed buscar a guitarra, sentare-se no chão e começar a cantar.]