Neste momento, sinto inveja de todos vocês que se encontram fora ou já com os pés na Meo Arena. Dentro de horas, verão os meus cinco meninos a cantar para vocês, a fazer palhaçadas, a ganhar a vida mas acima de tudo a serem felizes e a fazer aquilo que tanto amam com os seus melhores amigos.
Uns chamam-me louca por ter a idade que tenho e gostar de uma boysband, outros até tentam perceber mas não compreendem. É orgulho, é subitamente um orgulho que me enche o peito de cada vez que eles vendem todos os bilhetes para um concerto em pouco mais de uma ou cinco horas. É orgulho de cada vez que eles partilham um bocadinho da vida deles comigo, e com muitas outras pessoas. É orgulho ver que não se esquecem das pessoas que lhe dão tantas oportunidades e das quais nunca se vão esquecer. É um orgulho ver os noticiários portugueses a falar deles.
Infelizmente, não tenho a mesma sorte que as onze mil pessoas que vão estar hoje no antigo Pavilhão Atlântico para o último concerto da Tour Europeia dos One Direction. Mas sabem que mais? Um dia, serei eu a ver um concerto deles. Se tiver de esperar mais dois, cinco ou dez anos não me interessa. De uma coisa tenho a certeza, um dia iriei. Porquê? Porque desde pequena que me ensinaram a lutar por aquilo que quero e nunca desistir dos meus sonhos por mais estúpidos e infantis que esses mesmos sonhos possam parecer.
A todos vocês que vão estar naquele espaço, peço-vos duas coisas: proporcionem aos rapazes o melhor concerto destes últimos tempos, mimem-nos, mostrem-lhe o que as fãs portuguesas são capazes, divirtam-nos e acima de tudo divirtam-se. A segunda coisa que vos peço é que tenham cuidado, aproveitem mas evitem confusões ou outras situações mais desagradáveis.
Se algum leitor ou leitora deste blog tem a oportunidade de ir ao concerto, depois passem por aqui e contem-me tudo.
Geralmente não vejo este tipo de programas, mas gostava de ter visto a última edição visto o tema agradar-me profundamente pois discutiu-se "empreendorismo" e coisas que tais. O vídeo que vos deixo a seguir, é uma parte do programa onde um jovem de dezasseis anos, o Martim, apresenta a sua marca e dá uma lição de moral a muita gente. Mostra-se um jovem determinado e é um verdadeiro exemplo de que a sociedade de hoje em dia não está perdida. Nem todos os jovens são uns rufias, nem todos os jovens são uns bardinos. Existem jovens com ideias, e nesses jovens que os noticiários deveriam apostar e falar. Para quê? Para que as suas ideias fossem para a frente e para que pudessem ser mais desenvolvidas.
Sinto-me orgulhosa por ser da mesma "época" que este Martim e de muitos "Martins" que existem por esse país fora e que, infelizmente não são falados tão regularmente como deveriam.
Se, alguma pessoa perto deste rapaz visita o blog, dêm-lhe os meus parabéns.
Se não quiserem ver a "entrevista" toda, passem logo para o minuto número 4.
"(...) Mas todo o mundo mais ou menos falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz-se: " vou ser assim, porque a beleza está em ser assim. " E nunca se é assim, é-se invariavelmente "assado" como diria o pobre marquês. Às vezes melhor, mas sempre diferente. "
Como sabem, desde que a conheço que admiro esta mulher. Sim, mulher porque foi naquilo em que ela se tornou, e um verdadeiro exemplo a seguir. Já deu provas vivas que passou por maus momentos mas, no fim, saiu sempre vitoriosa e com um sorriso na cara. Entendo perfeitamente que exitam pessoas que não gostam da música dela mas acho que todos nós a consideramos uma óptima pessoa - apesar de não a conhecermos. Muitas das minhas histórias são escritas com a música dela a acompanhar, e acho sinceramente que tem uma voz fantástica. Como se costuma dizer, tem um vozeirão dentro dela. Canta com a alma, e isso chega-lhe para ser feliz e transmitir felicidade ou outro sentimento qualquer a quem a ouve.
O novo CD dela saiu à alguns dias, e eu não podia estar mais feliz com o resultado final. Tenho de admitir que me pareceu difícil superar o "Unbroken" mas a verdade é que estou muito satisfeita com o resultado deste quarto álbum.
Acho que a participação da Cher Lloyd veio enriquecer o cd apesar de não ser uma participação muito notada. As músicas no geral mantém-se fiéis àquilo que facilmente reconhecemos como música pop ou mesmo, o género de música a que a Demi nos habitou. As minhas preferidas são:
Deixo-vos aqui um cover de uma música que adoro, e o original. Ando totalmente viciada nela. Digam-me o que acham... Preferem o original ou o cover? Boa semana e não se esqueçam de comentar o blog bem como a última one-shot.
Obrigada por me mostrares que depois da tempestade vem a bonaça. Obrigada por me compreenderes e dares o espaço que necessito. Agradeço-te do fundo do coração por me voltares a fazer sorrir como louca, e por me libertares de todas as tristezas. Obrigada por me colocares um sorriso estúpido todas as manhãs, talvez porque sei que daqui a umas horas te voltarei a ver. Obrigada por te dares ao trabalho de aturares as minhas crises de humor e entenderes aquilo que realmente quero. "Não te quero obrigar a fazer nada que não queiras, por isso é que não te dei um beijinho e te agarrei como se o mundo dependesse disso" - obrigada por esta mensagem.
Que a nossa definição de amigos continue assim por muito tempo, e que acima de tudo que sejamos felizes e honestos um com o outro...
Espero sinceramente que gostem, pois não me estava a correr muito bem e estava com muitas dúvidas em relação a esta one-shot. É muito importante para mim que deixem a vossa opinião num comentário, porque só assim é que posso melhorar. Muito obrigada desde já e por favor, comentem.
A mão esquerda de Blair percorria a mesa-de-cabeceira em busca do seu telemóvel. Depois de despertar a sua primeira reacção foi procurar aquele aparelho para poder verificar as horas. Assim que o encontrou, ficou surpreendida: três e quarenta e cinco da manhã. Não sabia o que a tinha feito acordar, logo ela que costumava dormir como uma pedra e que naquela noite se sentia extremamente cansada. A rapariga de cabelos ruivos sentou-se na cama e permaneceu bastante tempo a olhar a sua imagem de fundo. Nela, constava um casal apaixonado. Um casal que tão bem conhecia e do qual tinha saudades. Tinha saudades de os ver juntos, de os sentir. Aquela imagem era uma das muitas de que gostava, porém e talvez por ser a primeira, nutria um carinho especial Blair e ele, aquele que a completava. Tinha sido tirada ali, naquele mesmo espaço, na primeira noite que tinham partilhado e na qual se tinham entregado mutuamente sem quaisquer preconceitos, sem quaisquer amarras, sem quaisquer receios. Amor, puro.
Não era suposto terem chegado tão longe, nem mesmo desenvolverem qualquer tipo de ligação a verdade é que ela já se encontrava dependente dele. Nenhum deles tinha dado conta do que tinha acontecido, a verdade é que de um momento para o outro já se encontravam presos um ao outro, com amarras fortes. Blair só o queria uma relação normal. Queria poder acordar todos os dias com ele ao lado, desejar-lhe os bons dias e vê-lo sorrir ainda de olhos fechados e com aquela cara preguiçosa. Queria ouvir aquela sua voz rouca, ainda mais rouca devido ao sono, a desejar-lhe os “bons dias” e quando finalmente se habituasse à claridade abrir os olhos e encara-la com aquelas duas esmeraldas no lugar dos olhos. Queria ter a oportunidade de lhe preparar o pequeno-almoço, preparar o sumo de laranja natural com três colheres de açúcar e as torradas pouco prensadas com doce de morango. Queria aproveitar todos os momentos com ele, queria poder passar tardes inteiras em silêncio, agarrados a ver um filme, ou apenas a olhar um para o outro. Desde que estivesse com ele, tudo era perfeito. Estar com ele era tudo o que mais precisava.
Por mais estranhou, ou cliché que pareça o telemóvel da rapariga deu sinal de mensagem recebida e o coração de Blair acelerou quando deu conta do destinatário da mesma. Era ele. Quatro simples palavras, que a fizeram sorrir e chorar como louca. “ Anda abrir a porta.” Blair largou o telemóvel sem se preocupar onde o aparelho caía, afastou os lençóis que lhe cobriam o corpo e desatou a correr até à porta de entrada. As suas pernas pareciam perder a força à medida que se aproximava da porta, mas nem isso a deteve. A vontade de estar com ele era superior a tudo. As suas mãos tremiam ao destrancar a porta e assim que abriu aquela estrutura de madeira, viu-o.
A única coisa que viu antes de o abraçar foi o sorriso, o sorriso mais verdadeiro que alguma vez vira. Os braços da rapariga rodeavam agora o pescoço do rapaz, e apertavam-no contra si com uma força quase sobrenatural O rosto de Blair encaixava perfeitamente na dobra do pescoço do moreno, e pela primeira vez nessa noite, Blair sentiu o perfume que tanto gostava entrar-lhe pelas narinas e acalmá-la como sempre acontecia. O moreno, de nome James, abraçou-a de igual modo. Apertou-a contra si como se o mundo dependesse disso. Blair era tão vulnerável e tão forte ao mesmo tempo, porém só se sentia descansado quando a possuía nos seus braços. Quando podia sentir a respiração dela contra o seu corpo, é que James tinha a certeza de que não estava a viver um sonho. Que ele era dela, e ela era dele.
- Shhh, Blair. Já passou, eu estou aqui. – Assim que a sentiu chorar apertou-a mais contra si e pronunciou aquilo que lhe pareceu mais acertado.
Blair nada disse, deixou-se estar assim. Encostada ao homem que amava – e que não sabia de tal coisa - até que este decidiu coloca-la no colo e levá-la para dentro de casa. James fechou a porta atrás de si e encaminhou-se para o quarto que tantas vezes tinha partilhado com Blair. Assim que chegou aquele espaço sentou-se na cama de casal e aconchegou-a no seu colo. Passou-lhe as mãos pelo cabelo e depositou vários beijos ao longo do mesmo. A rapariga acalmou e pela primeira vez nessa noite, falou:
- Tinha saudades tuas, tantas saudades tuas. Senti tanto a tua falta.
- Eu também, Blair. – James limpou as lágrimas que ainda permaneciam no rosto de Blair e sorriu-lhe. – Estás tão bonita, estás ainda mais bonita do que a ultima vez que te vi.
- É dos teus olhos, James. – Discordou como sempre fazia.
- Não, a cada dia que passa tornas-te mais bonita e toda a gente consegue vê-lo. Tenho tanta inveja das pessoas que podem estar contigo todos os dias e ver o que estou a ver neste momento. – Blair sorriu envergonhada e James levantou-lhe o queixo com os dedos para que os seus rostos ficassem ao mesmo nível. – E mesmo que fosse só e apenas dos meus olhos, era tudo o que importava.
- Como correu a viagem? – Blair estava sempre preocupada com James, era mais forte que ela.
- Correu bem, cansativa mas valeu a pena. O Dubai é um sítio lindo… quer dizer, pelo que consegui perceber do escritório. – Ambos riram com a conclusão da frase de James.
- Conseguiste resolver as coisas com o teu pai? – Era talvez a pergunta mais difícil que Blair tinha para lhe fazer, e talvez, a mais dolorosa de responder para James visto que a relação com o seu progenitor não era nada fácil.
- Os negócios correram bem, é o que interessa. – James permaneceu em silêncio depois disso, e vendo que Blair não ficara satisfeita com a resposta que ele tinha dado à sua pergunta, James continuou. – Blair, ele continua a não entender o meu ponto de vista. Continua a querer levar as suas ideias para a frente e enquanto isso perdurar não há nada que eu possa dar aquela empresa. Tentei mostrar-lhe que construir naquela área só lhe vai trazer problemas, tanto a nível monetário como social, mas ele só vê uma coisa: vingança.
- Não há mais nada que possas fazer? – Perguntou a rapariga, na esperança que James conseguisse aquilo que tanto queria.
- Não princesa, não há mesmo nada a fazer a não ser esperar. Falei com a minha mãe e ela vai tentar convencê-lo a seguir o que eu lhe disse, só me resta esperar.
Blair remeteu-se ao silêncio e James embalou-a nos seus braços, era óptimo finalmente sentir-se em casa. Os seus olhos verdes percorrem aquele espaço e pode constatar que estava tudo igual desde a última noite que ali tinha passado.Após aquele momento de silêncio, Blair saiu do colo de James e deitou-se na cama. James cobriu-a com os lençóis e depois de retirar a roupa deitou-se ao seu lado. Antes de desligar a luz, a voz de Blair fez-se ouvir.
- Vieste para ficar?
- O que achas?
- Eu quero que fiques.
- Então eu vou ficar.
Blair sorriu, e pela primeira vez ao fim de cinco meses pronunciou aquilo que desde o primeiro instante tinha sentido: - Amo-te James.