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Sweet Nothing

Sweet Nothing

Dom | 26.05.13

Lisboa, hoje queria estar contigo.

Neste momento, sinto inveja de todos vocês que se encontram fora ou já com os pés na Meo Arena. Dentro de horas, verão os meus cinco meninos a cantar para vocês, a fazer palhaçadas, a ganhar a vida mas acima de tudo a serem felizes e a fazer aquilo que tanto amam com os seus melhores amigos.

Uns chamam-me louca por ter a idade que tenho e gostar de uma boysband, outros até tentam perceber mas não compreendem. É orgulho, é subitamente um orgulho que me enche o peito de cada vez que eles vendem todos os bilhetes para um concerto em pouco mais de uma ou cinco horas. É orgulho de cada vez que eles partilham um bocadinho da vida deles comigo, e com muitas outras pessoas. É orgulho ver que não se esquecem das pessoas que lhe dão tantas oportunidades e das quais nunca se vão esquecer. É um orgulho ver os noticiários portugueses a falar deles. 

Infelizmente, não tenho a mesma sorte que as onze mil pessoas que vão estar hoje no antigo Pavilhão Atlântico para o último concerto da Tour Europeia dos One Direction. Mas sabem que mais? Um dia, serei eu a ver um concerto deles. Se tiver de esperar mais dois, cinco ou dez anos não me interessa. De uma coisa tenho a certeza, um dia iriei. Porquê? Porque desde pequena que me ensinaram a lutar por aquilo que quero e nunca desistir dos meus sonhos por mais estúpidos e infantis que esses mesmos sonhos possam parecer.

 

A todos vocês que vão estar naquele espaço, peço-vos duas coisas: proporcionem aos rapazes o melhor concerto destes últimos tempos, mimem-nos, mostrem-lhe o que as fãs portuguesas são capazes, divirtam-nos e acima de tudo divirtam-se. A segunda coisa que vos peço é que tenham cuidado, aproveitem mas evitem confusões ou outras situações mais desagradáveis.

 

Se algum leitor ou leitora deste blog tem a oportunidade de ir ao concerto, depois passem por aqui e contem-me tudo. 

Qua | 22.05.13

Ciúmes

I : Não, nadinha de nada :3
R: ok.
I: Ok? Que se passa?
R: não se passa nada.
I: O que é que se passa?
R: já te disse que não se passa nada.
I: R. -.-
R: Não se passa nada, simples.
I: Mesmo? :x
R: sim.
I: R. a sério se tens alguma coisa podes dizer.
R: Mas eu não tenho nada, I.
I: Pronto, eu gosto muito de ti <3.
R: pois. eu também.
I: Gostava muito que estivesses aqui comigo.
R: pois, não deu.
I: Isso é muito triste.
R: Ai sim? Tens a A. para te fazer companhia por isso não deve ser muito triste.
I: Já devias saber que só te quero a TI.
R: eu sei.
I: Então não estejas com essas coisinhas -.-
No dia em que eu deixar de sentir ciúmes, preocupa-te. O caso é sério.
Ter | 21.05.13

Merecia um aplauso de pé

Geralmente não vejo este tipo de programas, mas gostava de ter visto a última edição visto o tema agradar-me profundamente pois discutiu-se "empreendorismo" e coisas que tais. O vídeo que vos deixo a seguir, é uma parte do programa onde um jovem de dezasseis anos, o Martim, apresenta a sua marca e dá uma lição de moral a muita gente. Mostra-se um jovem determinado e é um verdadeiro exemplo de que a sociedade de hoje em dia não está perdida. Nem todos os jovens são uns rufias, nem todos os jovens são uns bardinos. Existem jovens com ideias, e nesses jovens que os noticiários deveriam apostar e falar. Para quê? Para que as suas ideias fossem para a frente e para que pudessem ser mais desenvolvidas.

Sinto-me orgulhosa por ser da mesma "época" que este Martim e de muitos "Martins" que existem por esse país fora e que, infelizmente não são falados tão regularmente como deveriam.

 

Se, alguma pessoa perto deste rapaz visita o blog, dêm-lhe os meus parabéns.

Se não quiserem ver a "entrevista" toda, passem logo para o minuto número 4. 


Dom | 19.05.13

Quotes #16

"(...) Mas todo o mundo mais ou menos falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz-se: " vou ser assim, porque a beleza está em ser assim. " E nunca se é assim, é-se invariavelmente "assado" como diria o pobre marquês. Às vezes melhor, mas sempre diferente. "
Sab | 18.05.13

"Strong enough to leave you. Weak enough to need you"

Como sabem, desde que a conheço que admiro esta mulher. Sim, mulher porque foi naquilo em que ela se tornou, e um verdadeiro exemplo a seguir. Já deu provas vivas que passou por maus momentos mas, no fim, saiu sempre vitoriosa e com um sorriso na cara. Entendo perfeitamente que exitam pessoas que não gostam da música dela mas acho que todos nós a consideramos uma óptima pessoa - apesar de não a conhecermos. Muitas das minhas histórias são escritas com a música dela a acompanhar, e acho sinceramente que tem uma voz fantástica. Como se costuma dizer, tem um vozeirão dentro dela. Canta com a alma, e isso chega-lhe para ser feliz e transmitir felicidade ou outro sentimento qualquer a quem a ouve.

O novo CD dela saiu à alguns dias, e eu não podia estar mais feliz com o resultado final. Tenho de admitir que me pareceu difícil superar o "Unbroken" mas a verdade é que estou muito satisfeita com o resultado deste quarto álbum. 

 

Acho que a participação da Cher Lloyd veio enriquecer o cd apesar de não ser uma participação muito notada. As músicas no geral mantém-se fiéis àquilo que facilmente reconhecemos como música pop ou mesmo, o género de música a que a Demi nos habitou. As minhas preferidas são:
E vocês, já tiveram oportunidade de ouvir? Quais as músicas que mais gostaram?
Sex | 10.05.13

"amigos"

one-shot no post anterior.

Obrigada por me mostrares que depois da tempestade vem a bonaça. Obrigada por me compreenderes e dares o espaço que necessito. Agradeço-te do fundo do coração por me voltares a fazer sorrir como louca, e por me libertares de todas as tristezas. Obrigada por me colocares um sorriso estúpido todas as manhãs, talvez porque sei que daqui a umas horas te voltarei a ver. Obrigada por te dares ao trabalho de aturares as minhas crises de humor e entenderes aquilo que realmente quero. "Não te quero obrigar a fazer nada que não queiras, por isso é que não te dei um beijinho e te agarrei como se o mundo dependesse disso" - obrigada por esta mensagem. 
Que a nossa definição de amigos continue assim por muito tempo, e que acima de tudo que sejamos felizes e honestos um com o outro...
Dom | 05.05.13

One-Shot - Stay

Espero sinceramente que gostem, pois não me estava a correr muito bem e estava com muitas dúvidas em relação a esta one-shot. É muito importante para mim que deixem a vossa opinião num comentário, porque só assim é que posso melhorar. Muito obrigada desde já e por favor, comentem.

 

 A mão esquerda de Blair percorria a mesa-de-cabeceira em busca do seu telemóvel. Depois de despertar a sua primeira reacção foi procurar aquele aparelho para poder verificar as horas. Assim que o encontrou, ficou surpreendida: três e quarenta e cinco da manhã. Não sabia o que a tinha feito acordar, logo ela que costumava dormir como uma pedra e que naquela noite se sentia extremamente cansada.  A rapariga de cabelos ruivos sentou-se na cama e permaneceu bastante tempo a olhar a sua imagem de fundo. Nela, constava um casal apaixonado. Um casal que tão bem conhecia e do qual tinha saudades. Tinha saudades de os ver juntos, de os sentir. Aquela imagem era uma das muitas de que gostava, porém e talvez por ser a primeira, nutria um carinho especial Blair e ele, aquele que a completava. Tinha sido tirada ali, naquele mesmo espaço, na primeira noite que tinham partilhado e na qual se tinham entregado mutuamente sem quaisquer preconceitos, sem quaisquer amarras, sem quaisquer receios. Amor, puro.

 

                Não era suposto terem chegado tão longe, nem mesmo desenvolverem qualquer tipo de ligação a verdade é que ela já se encontrava dependente dele. Nenhum deles tinha dado conta do que tinha acontecido, a verdade é que de um momento para o outro já se encontravam presos um ao outro, com amarras fortes. Blair só o queria uma relação normal. Queria poder acordar todos os dias com ele ao lado, desejar-lhe os bons dias e vê-lo sorrir ainda de olhos fechados e com aquela cara preguiçosa. Queria ouvir aquela sua voz rouca, ainda mais rouca devido ao sono, a desejar-lhe os “bons dias” e quando finalmente se habituasse à claridade abrir os olhos e encara-la com aquelas duas esmeraldas no lugar dos olhos. Queria ter a oportunidade de lhe preparar o pequeno-almoço, preparar o sumo de laranja natural com três colheres de açúcar e as torradas pouco prensadas com doce de morango. Queria aproveitar todos os momentos com ele, queria poder passar tardes inteiras em silêncio, agarrados a ver um filme, ou apenas a olhar um para o outro. Desde que estivesse com ele, tudo era perfeito. Estar com ele era tudo o que mais precisava.

 

                Por mais estranhou, ou cliché que pareça o telemóvel da rapariga deu sinal de mensagem recebida e o coração de Blair acelerou quando deu conta do destinatário da mesma. Era ele. Quatro simples palavras, que a fizeram sorrir e chorar como louca. “ Anda abrir a porta.” Blair largou o telemóvel sem se preocupar onde o aparelho caía, afastou os lençóis que lhe cobriam o corpo e desatou a correr até à porta de entrada. As suas pernas pareciam perder a força à medida que se aproximava da porta, mas nem isso a deteve. A vontade de estar com ele era superior a tudo. As suas mãos tremiam ao destrancar a porta e assim que abriu aquela estrutura de madeira, viu-o.

                A única coisa que viu antes de o abraçar foi o sorriso, o sorriso mais verdadeiro que alguma vez vira. Os braços da rapariga rodeavam agora o pescoço do rapaz, e apertavam-no contra si com uma força quase sobrenatural O rosto de Blair encaixava perfeitamente na dobra do pescoço do moreno, e pela primeira vez nessa noite, Blair sentiu o perfume que tanto gostava entrar-lhe pelas narinas e acalmá-la como sempre acontecia. O moreno, de nome James, abraçou-a de igual modo. Apertou-a contra si como se o mundo dependesse disso. Blair era tão vulnerável e tão forte ao mesmo tempo, porém só se sentia descansado quando a possuía nos seus braços. Quando podia sentir a respiração dela contra o seu corpo, é que James tinha a certeza de que não estava a viver um sonho. Que ele era dela, e ela era dele.

 

                - Shhh, Blair. Já passou, eu estou aqui. – Assim que a sentiu chorar apertou-a mais contra si e pronunciou aquilo que lhe pareceu mais acertado.

 

                Blair nada disse, deixou-se estar assim. Encostada ao homem que amava – e que não sabia de tal coisa - até que este decidiu coloca-la no colo e levá-la para dentro de casa. James fechou a porta atrás de si e encaminhou-se para o quarto que tantas vezes tinha partilhado com Blair. Assim que chegou aquele espaço sentou-se na cama de casal e aconchegou-a no seu colo. Passou-lhe as mãos pelo cabelo e depositou vários beijos ao longo do mesmo. A rapariga acalmou e pela primeira vez nessa noite, falou:

 

                - Tinha saudades tuas, tantas saudades tuas. Senti tanto a tua falta.

 

                - Eu também, Blair. – James limpou as lágrimas que ainda permaneciam no rosto de Blair e sorriu-lhe. – Estás tão bonita, estás ainda mais bonita do que a ultima vez que te vi.

 

                - É dos teus olhos, James. – Discordou como sempre fazia.

 

                - Não, a cada dia que passa tornas-te mais bonita e toda a gente consegue vê-lo. Tenho tanta inveja das pessoas que podem estar contigo todos os dias e ver o que estou a ver neste momento. – Blair sorriu envergonhada e James levantou-lhe o queixo com os dedos para que os seus rostos ficassem ao mesmo nível. – E mesmo que fosse só e apenas dos meus olhos, era tudo o que importava.

 

                - Como correu a viagem? – Blair estava sempre preocupada com James, era mais forte que ela.

 

                - Correu bem, cansativa mas valeu a pena. O Dubai é um sítio lindo… quer dizer, pelo que consegui perceber do escritório. – Ambos riram com a conclusão da frase de James.

 

                - Conseguiste resolver as coisas com o teu pai? – Era talvez a pergunta mais difícil que Blair tinha para lhe fazer, e talvez, a mais dolorosa de responder para James visto que a relação com o seu progenitor não era nada fácil.

 

                - Os negócios correram bem, é o que interessa. – James permaneceu em silêncio depois disso, e vendo que Blair não ficara satisfeita com a resposta que ele tinha dado à sua pergunta, James continuou. – Blair, ele continua a não entender o meu ponto de vista. Continua a querer levar as suas ideias para a frente e enquanto isso perdurar não há nada que eu possa dar aquela empresa. Tentei mostrar-lhe que construir naquela área só lhe vai trazer problemas, tanto a nível monetário como social, mas ele só vê uma coisa: vingança.

 

                - Não há mais nada que possas fazer? – Perguntou a rapariga, na esperança que James conseguisse aquilo que tanto queria.

 

                - Não princesa, não há mesmo nada a fazer a não ser esperar. Falei com a minha mãe e ela vai tentar convencê-lo a seguir o que eu lhe disse, só me resta esperar.

 

                Blair remeteu-se ao silêncio e James embalou-a nos seus braços, era óptimo finalmente sentir-se em casa. Os seus olhos verdes percorrem aquele espaço e pode constatar que estava tudo igual desde a última noite que ali tinha passado.Após aquele momento de silêncio, Blair saiu do colo de James e deitou-se na cama. James cobriu-a com os lençóis e depois de retirar a roupa deitou-se ao seu lado. Antes de desligar a luz, a voz de Blair fez-se ouvir.

 

                - Vieste para ficar?

 

                - O que achas?

 

                - Eu quero que fiques.

 

                - Então eu vou ficar.

 

                Blair sorriu, e pela primeira vez ao fim de cinco meses pronunciou aquilo que desde o primeiro instante tinha sentido: - Amo-te James.

 

                - E eu amo-te a ti, Blair.