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Não vamos falar do Teste Intermédio de Quimica, ou vamos? Acho que vamos mesmo.
Aquela coisa a que chamaram de teste bem me pareceu fácil de mais ... Claro, estava cheio de pequenos truques que só depois de o fazer em casa é que me apercebi.
Fodass* , fodass* fodass*.
Se os senhores que se lembram de colocar os exercícios fossem pessoas decentes e soubessem quais as dificuldades que os alunos passam, secalhar era tudo diferente. E depois? Depois queixam-se que o rendimento escolar do país está pelas horas da morte. Éh pá, apanhem juízo e saiam dos vossos gabinetes confortáveis.
Não é por nada... mas aquele exercício da cafeteira eu já o tinha feito num sítio qualquer ... Enfim, pelo menos um sei que já tenho bem. Nem me vou dar ao trabalho de vos dizer a mísera nota que estou a pensar ter.
Como vos correu?
Pelo amor de deus, amanhã sejam bonzinhos para os alunos de 10º ano.
Eu não acredito que um fim-de-semana pode passar tão rapidamente ... Quer dizer, eu não acreditava que dois dias poderiam parecer duas horas mas depois deste, mudei de opinião.
Supostamente, eu deveria ter dormido mais uma horinhas porque o facto de me levantar todos os dias cedissimo e chegar a casa tardissimo dá cabo de qualquer um, mas não: aqui a Ana de sexta para sábado deitou-se às três da manhã porque assim teve de ser. Sábado acordou às oito e meia para estudar Física e Quimica - quarta tenho intermédio. E sábado, será que se deitou mais cedo? Não, não deitou. Deitou-se eram três e meia da manhã. Porquê? Por causa de um maldito trabalho de filosofia que, supostamente, era trabalho de grupo.
Hoje, hoje eram sete e meia da manhã e o telemóvel aqui da menina estava a tocar uma música linda [nem o facto de ser o meu toque de despertador me faz gostar menos dela]. E perguntam vocês, porque tão cedo? Resposta: FI-LO-SO-FI-A.
Ouve-se pela RFM.
Desde Abril que não vos deixava um miminho no que toca a capítulos ... Peço desculpa pela demora mas, tem sido complicado. O número de visitas tem vindo a diminuir drasticamente assim como os comentários ... eu compreendo que a escola roube muito tempo mas quando passarem aqui, deixem pelo menos um comentário: percam um minuto, ou talvez menos. Obrigada !
Sete e meia da manhã, o maldito despertador já tinha tocado há dez minutos atrás mas o sono continuava a levar-me de novo para o mundo dos sonhos. Com apenas um movimento, um pouco atrapalhado, desliguei-o. Senti a porta do quarto de Zayn a abrir-se e três toques soaram na porta de madeira do meu quarto.
- Podes abrir. - Respondi, colocando a cabeça de fora dos lençóis para que Zayn ouvisse o que lhe dizia.
De imediato, a claridade que provinha do corredor invadiu aos poucos o meu quarto levando a que o meu corpo se voltasse a aninhar debaixo dos cobertores. Zayn, fechou a porta e abriu a preciana a menos de metade.
-Bom dia. - Saudou-me muito ensonado e deixou-se cair na minha cama.
- ' Dia. – Respondi-lhe com algum custo. – Temos mesmo de ir?
Zayn ergueu a cabeça e olhou-me com uma expressão bastante engraçada. Estava com uma cara de sono horrível e a minha figura não deveria ser melhor: - Parece que sim.
Sentimos Rose no andar debaixo e depressa ouvimos o seu tom de voz: - Meninos, despachem-se não podem chegar atrasados ao primeiro dia de aulas.
- Diz-me que eu não vou acordar todas as manhãs com berros assim? – Perguntei-lhe já com medo da resposta.
- Vais, é melhor habituares-te. Veste algo quente, parece que vai chover. – O moreno dos olhos castanhos ergueu o corpo da cama e esfregou a cara com as mãos. Subiu a preciana e voltou para junto de mim, dando-me um leve beijo de "bons dias". – Não te atrases muito, a Rose costuma trazer um copo com água quando nos vem chamar aos quartos.
Zayn saiu do quarto logo de seguida, e quando encarei o despertador, assustei-me. Abri o roupeiro e retirei as primeiras calças de ganga que encontrei, combinei-as com uma camisola que Charles me tinha oferecido e com um casaco bem quente. Depois de pronta, encontrei Rose na cozinha pronta para dar mais um dos seus chamamentos.
- Calma, Rose. Eu já estou aqui e o Zayn deve estar mesmo a descer. – Intervim antes que os meus ouvidos se queixassem. – Oh desculpa, bom dia.
- Bom dia minha querida, vá senta-te e come. Estás nervosa? – Perguntou-me muito descontraidamente sem nunca parar de "sarandear" pela cozinha.
- Confesso que pensei que estaria mais mas, estranhamente não estou nervosa. Pode ser que seja um bom presságio. – Exclamei certa das palavras que dizia.
- Bom dia, mãe.
- Bom dia, filho. – Rose era um pouco mais baixa que Zayn e para o cumprimentar quase que se punha em bicos de pés. – Essa carinha demonstra toda a tua animação para o ano escolar que aí vem.
(...)
O liceu era grande, era realmente grande. Era constituído por três pavilhões: um principal – que continha o átrio e todos os serviços normais de uma escola: cantina, bar, átrio, secretaria, casas de banho, direcção, sala de convívio, sala de professores, entre outros; um de aulas, e o pavilhão desportivo.
- Bom dia, flores do dia. – Harry apareceu atrás de nós e colocou os seus braços em volta do meu e do ombro de Zayn.
- Bom dia, coração. – Zayn e Harry tinham destes momentos, uma amizade muito próxima do romance que resultava nestes momentos deveras engraçados.
- Bom dia, Boo! – Harry e eu tínhamos adoptado nomes carinhosos um para o outro, e uma vez que na maior parte das vezes me chamavam 'Bie, ele era tratado por Boo.
- Pronta para conheceres o liceu? – Perguntou-me.
- Eu acho que sim... espero que sim.
- Vais gostar, a Mary é da tua turma por isso vais-te adaptar bem. – Harry era sempre assim, atencioso e preocupado. – Mano, temos de nos ir inscrever na equipa de basket.
- Podem ir, eu fico aqui à espera da Mary.
- Ficas bem? – Vários adolescentes passaram por nós, e quase todos vinham com um sorriso no rosto. – Nós não demoramos.
Zayn e Harry afastaram-se a passos largos, sentei-me num banco de pedra à entrada da escola assim poderia ver Mary. Os minutos passavam, e nenhum sinal nem dela nem de Niall. Enquanto esperava o menor dos meus desejos, concretizou-se: Danny entrou pelo portão da escola e viu-me.
- Ora então, bom dia .... – Danny era alto, loiro e aquele piercing em baixo do lábio ficava-lhe bem, muito bem até. – Colbie?
Apenas por me terem incutido boa educação, respondi-lhe: - Bom dia. Sim, é esse o meu nome.
Danny sorriu, tinha um sorriso bastante direito e encantador. Os seus olhos tinham um tom acinzentado e deviam mudar se a luz solar embatesse neles.
- Eu sei que não começamos bem ... - Daniel colocou as mãos nos bolsos das calças de ganga clara que envergava e balançou-se um pouco – Mas, como és nova aqui se precisares de alguma ajuda aqui na escola...
- Obrigada mas, já tenho quem me ajude.
Levantei-me e peguei na carteira castanha que possuía. Fui travada por Daniel, a sua mão interrompeu os meus movimentos prendendo-me o pulso: - Hey, não te vou fazer mal e não sei o que já ouviste de mim mas...
- Eu não tenho medo de ti, nem do que me possas fazer. – Respondi-lhe. – E não te preocupes que ainda não ouvi nada sobre ti. Não tenho interesse em saber. Agora larga-me porque eu não te dei confiança alguma para me tocares.
Num movimento brusco e repentino, soltei-me dele. Segui o meu caminho e depois de confirmar o horário dirigi-me até à sala onde teria a primeira aula.
(...)
- Bom dia, 'Bie. – Mary apareceu atrás de mim com um sorriso de orelha a orelha e deu-me um pequeno beijo na bochecha. – Desculpa, atrasei-me um pouco.
- Não faz mal Mary, bom dia. O Niall? Ainda não o vi hoje. – Constatei, tentando-me abstrair da cena que anteriormente tinha vivido.
- Também ainda não o vi, mas deve estar quase a chegar. O Zayn e o Harry?
- Foram inscrever-se no basquetebol.
Daniel passou no corredor acompanhado por mais dois rapazes e olhou-me, movimento que não passou despercebido a Mary: - Aquele palhaço deve ter perdido alguma coisa aqui.
- Esquece, ele só faz isso porque vocês lhe dão importância e sabe que vocês não gostam. – Dirigi-me a Mary num tom que nem eu própria reconhecia em mim. – Desculpa mas, vocês estão sempre a avisar-me para eu ter cuidado com ele e quando chega a hora de me dizerem porque raio é que eu devo ter cuidado, não me dizem.
- É complicado, e o que ele fez não foi directamente ao grupo todo mas acabou por nos afectar.
- Deixem-se disso, pelo amor de deus. Qual é o problema de me contares o que se passou, Mary? – Estava a ficar farta daquilo. – A sério, não percebo.
- O Zayn é quem te deve contar, não eu.
- Quando é que ele vai fazer isso?
- Isso é com ele, a sério Colbie sou a primeira pessoa a querer contar-te mas prometi ao Zayn que o deixava fazer isso.
- Como queiram ...
Niall chegou entretanto e a conversa terminou por ali. A campainha soou e tivemos a nossa primeira aula. Apresentações feitas, intervalo passado com o mesmo grupo de sempre, novamente aulas e um almoço descontraído. Zayn estava estranho, suspeitei que algo se tinha passado pois durante toda a manhã pouco ouvimos a sua voz. Para não criar mau ambiente durante o almoço, peguei no telemóvel e mandei uma mensagem a Harry - pois este era o único que poderia saber do que se passava.
"Boo, o que se passa com o Zayn?!"
"Ele viu o Daniel a agarrar-te pelo pulso, de manhã."
- Zayn podes chegar ali – com a cabeça apontei para a rua – por favor. Nós já vimos, pessoal.
Harry lançou-me um olhar preocupado e tentou persuadir-me a não lhe dizer nada, mas eu tinha de esclarecer aquela situação de uma vez por todas. Saí da pizaria e sentei-me num banco velho pintado de verde que havia perto da mesma. Zayn imitou-me os movimentos sem proferir uma única palavra.
- Porque é que estás assim? – Perguntei-lhe calmamente, cruzando os braços por baixo do peito e olhando fixamente para Zayn.
- Nada, Colbie. – A resposta veio de uma forma seca, fria até.
- Nada?! Claro que não é nada, e vai continuar a ser nada até tu me explicares o que se passou entre ti e aquele palhaço o ano passado ou lá quando foi. – Estava a perder a pouca calma que tinha. – Eu sei o que tu viste hoje.
- Eu tinha-te pedido para não te aproximares dele, tu tinhas-me dito que não o ias fazer. Porque é que o fizeste?
- Eu não fiz nada: eu estava sentada à espera da Mary e do Niall e ele apareceu. Deu-me os bons dias e confirmou o meu nome, respondi-lhe para não lhe faltar ao respeito. – Zayn olhava-me com os olhos distantes e marejados. – Disse-me que se precisasse de alguma ajuda na escola, ele estava ali; sabes Zayn eu ainda confio nas pessoas de que gosto e então levantei-me para sair dali. – Suspirei e voltei a concentrar-me nos seus olhos castanhos.
- E ele impediu-te e agarrou-te o pulso. – Finalizou.
- Sim, e se viste isso também deves ter visto que me soltei e saí dali.
- Sim ...
- Ah então se viste para que esse drama todo?! – Zayn levou as mãos ao cabelo e colocou-se em pé. – Zayn, olha para mim, eu estou farta disto.
Zayn passou a língua pelos lábios e agachou-se bem à minha frente: - Eu conto-te. Há cinco meses atrás, a Mary não era a única rapariga no grupo. Tínhamos outra rapariga ao pé de nós, a Kate. – Á medida que as palavras saiam da boca de Zayn o seu olhar parecia viajar em recordações. – Eu conhecia-a desde pequenos, eramos os melhores amigos mas, um dia tudo mudou. Ela aproximou-se do Daniel e ele começou a encher-lhe a cabeça...Eu e ele, nunca nos demos bem.
- Mas, ela afastou-se assim? Sem mais nem menos? – Interrompi.
- Ela foi-se afastando: ela continuava andar connosco mas passava cada vez mais tempo com ele, não agia da mesma maneira connosco. Passados três meses, ela deixou de nos falar e, - apertei as mãos de Zayn e prendi os seus olhos castanhos aos meus – começou a consumir drogas. Ela mudou do dia para a noite, tornou-se numa pessoa tão maquiavélica, tão fria ... Não era mais a minha Kate.
- Foi o Daniel que a levou para as drogas?
- Sim ... - a resposta saiu rápida e amarguradamente – Ele consome, e arrastou a Kate para esse mundo.
- Oh meu deus.
- Há um mês atrás as coisas tornaram-se insuportáveis: a Kate começou a faltar à escola e passou duas semanas sem ir a casa, foram lançados alertas e a polícia andou atrás dela durante vários dias. – Os olhos de Zayn estavam brilhantes e bastante marejados de lágrimas – Encontraram-na num beco, sozinha e foi levada para o hospital.
- Onde é que ela está, Zayn? – Perguntei em tom baixo.
- Os pais levaram-na para uma clinica de desintoxicação no Canadá ... - Zayn, pela primeira vez durante a conversa, olhou-me: - Os teus olhos são parecidos aos dela, o teu sorriso é semelhante ao dela. Entendes agora o porquê de todos nós não te querermos perto dele? Entendes o porquê de eu não te querer perto daquele monstro?
Os meus olhos encheram-se de lágrimas e por mais que me quisesse controlar, não consegui. Várias lágrimas fugiram dos meus olhos...
- Eu não te contei isto para tu teres pena de mim, 'Bie.
- Eu não tenho pena de ti, Zayn. Eu tenho orgulho em ti, e estas lágrimas são de felicidade: felicidade por ver que vocês se preocupam comigo. Zayn, em todos estes anos que vivi no orfanato, eu nunca me pôde gabar de dizer que tive amigos como vocês: verdadeiros, e também nunca pude dizer que fui feliz verdadeiramente. Nestas três semanas, eu tenho sido feliz e a maioria dessa felicidade deve-se a ti. – Havia outra razão para as minhas lágrimas mas, não era tempo de a revelar. As mãos de Zayn apertaram as minhas e senti a sua respiração voltar ao normal.
- Chega de lágrimas. Os teus olhos tornam-se quase cinza quando choras ... são bonitos mas eu gosto mais de te ver com um sorriso. – Confidenciou-me, exercendo força para erguer o meu corpo do banco que anteriormente ocupava. – Vá, vamos para dentro acabar a nossa pizza e depois podemos ir dar uma volta...
- Eu precisava de ir para casa, queria aproveitar o tempo livre que agora tenho para organizar as músicas que tenho no computador e dar uma vista de olhos à lista de livros que quero ler...
- Então está decidido, acabamos a pizza e rumamos até casa. – Proferiu já dentro do espaço de refeição que tínhamos escolhido para almoçar. – Quer dizer ... eu posso ajudar, se quiseres.
- Claro. – Sorri.
(...)
Juro, juro que me passo quando me disserem que portugal não tem talento e que não tem bons cantores. Já não falo daqueles que lançam um CD e depois nunca mais se houve falar neles, estou-me a referir aos jovens que muitas vezes andam aí a cantar pelas ruas, pelos bares e não são reconhecidos.
Encontrei hoje, um rapaz português com mais de 80 vídeos na sua conta de youtube e meu deus: ele é TALENTO da cabeça aos pés.
Verifiquem, vocês mesmo aqui. Já conheciam?
E me queimarem um pouco da paciência....
Peço imensa desculpa mas não entendo porque é que o Hugo Viana não foi chamado à Selecção, e gostava de perceber porque motivo o Helder Barbosa também não faz parte dos 23.