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Sweet Nothing

Sweet Nothing

Sex | 27.01.12

#Random


 Parece que sim, as pessoas mudam... Deixam-se influenciar e tornam-se fracas. Fracas, ou talvez fortes? Já me perguntei se o problema sou eu mesma. Serei a resposta a todos os teus problemas? A sua causadora? Isso torna-me egocêntrica?! Senhora do meu umbigo?! Sim, eu sei que não sou o centro do mundo mas por vezes no centro dos problemas é o meu nome que aparece.
Esta rapariga não gosta que lhe roubem aquilo que possui ... Ou pensa que possui. Reflectindo mais sobre as coisas ela vê, sente e constata que nada lhe pertence. Ninguém é de ninguém... nem mesmo tu és de ti próprio.
"Estás mais fria, mais azeda, mais ríspida!" - São demasiados elogios para uma pessoa só, demasiados dedos apontados e poucos aqueles que se reflectem. Já olhaste para o fundo do teu ser e verificaste que talvez o erro seja teu. Teu? Sim, teu. Teu e não meu. 
Nosso? Provavelmente, mas arricaria-me a dizer que a percentagem de culpa - desta vez - não se encontra distribuída da mesma maneira. Não agora, nem nunca. Existe sempre um culpado, um inocente. Um injustiçado e um vingador. Um pólo positivo e um pólo negativo. Duas faces distintas. 
 És como uma moeda: tens duas faces: uma cara - complexa, que não demonstra o ser que realmente és - e uma coroa - que aos poucos e poucos perde o brilho, passa de ouro a marfim.
 Não gosto, nunca gostei que as pessoas se aproximassem de ti e me retirassem do teu mundo. 
Falta-me coragem, sou uma mulher desprovida dessa capacidade de enfrentar os obstáculos e ultrapassá-los com um sorriso. Em vez disso, opto pelo caminho mais difícil. Consequências? Existem, e são muitas: lágrimas, fraqueza, desistência, feridas.
Eu sou como a música que me está na cabeça: procuro o futuro no avesso do passado. Uma acção difícil mas eu gosto de desafios.
O tempo endurece qualquer armadura 
E às vezes custa arrancar 
Muralhas erguidas à volta do peito 
Que não deixam partir nem deixam chegar .
Talvez seja esta a solução: eu não deixo partir quem devia, e quem queria que chegasse não o faz. Sou complicada ...
Qui | 19.01.12

é linda

"Let em talk, let em talk, let em talk, let em talk

Like we don't hear what they saying
Let em walk, let em walk, let em walk, let em walk
We'll just drive by and keep waving"
Dom | 15.01.12

Before you leave me - Capítulo II

No capítulo anterior: "Depois de reler os documentos, encontrei o nome do rapaz: Zayn. Qual o motivo de não possuir nenhuma fotografia nos documentos? Qual a razão para Zayn não ter vindo com Rosalie e Charles ao orfanato?

Será que sabia algo sobre a questão da adopção?"

Capítulo II

- Olá Colbie, pronta?! – Perguntou Charles sempre com o seu sorriso simpático.

                Estava na entrada do orfanato, com as malas perto de mim e com Mel do meu lado esquerdo. Charles e Rosalie tinham vindo todos os dias ao orfanato e tínhamos conversado cerca de uma hora durante os mesmos. Eram simpáticos, não podia negar. Tinha aceitado a proposta de Mel, iria viver três meses com os Collins e depois decidiria se queria ser ou não adoptada por eles… A simplicidade de Rosalie encantara-me desde o primeiro instante e tinha apreciado bastante o facto de me tratarem como uma pessoa normal e não com uma aquisição.

                - Nervosa, - respondi em surdina. – Bastante nervosa.

                - Nós vamos andando para o carro e deixamos-te despedir da Dr. Melissa. – Disse-me Rosalie pegando nas minhas malas de cor negra. Deu um pequeno abraço a Mel e agradeceu-lhe.

                - Demora o tempo que necessitares, - entreviu Charles – mais uma vez, muito obrigada Dr. Melissa.

                Vi Charles e Rosalie seguirem abraçados e com as minhas malas na mão até ao carro de cinco lugares cinza que possuíam. Ambos pareciam felizes, muito felizes.

                - Porta-te bem minha querida. – Mel puxara-me para um abraço reconfortante que, tantas e tantas vezes me tinha consolado. – Vou ter tantas saudades tuas, minha reguila.

                - Eu também, Mel. Muitas mesmo. – Confessei-lhe murmurando e controlando o choro que ameaçava constantemente libertar-se dos meus olhos.

                - Tenta ser feliz, tu mereces e tens tudo para sê-lo. – Segredou-me ao ouvido. – ‘Bie, não duvides que esta foi a melhor escolha para ti. Nunca duvides dos teus sentimentos e acima de tudo, nunca duvides do teu coração.

                Agradeci-lhe e foi inevitável não derramar uma lágrima, chorei agarrada aquela mulher a quem me tinha habituado a tratar como mãe, irmã, prima, tia e acima de tudo: melhor amiga. Segui em direcção ao carro dos Collins sem nunca olhar para trás, sem hesitar, sem dúvidas. Abri a porta da parte de trás, sentei-me e coloquei o cinto. Estava pronta, mais que pronta. Durante a viagem, Charles e Rosalie corresponderam às minhas espectativas. Eram um casal animado, duas pessoas simples e que, a cada minuto que passava, mais confiança me transmitiam. Zayn … não me atrevi a questioná-los sobre ele mas, confesso que tinha bastante curiosidade.

(…)

                - Bem-vinda à nossa rua. – Brindou-me Rosalie. – Gostas?

As casas não eram todas iguais, o que me agradava. A rua era bonita, era possível observar um pequeno jardim ao virar da esquina e estava limpa.

                - Sim, é bonita. – Confessei.

                - Acho que te vais divertir, a cidade é fantástica.

                - Espero bem que sim. – Charles estacionou o carro perto de uma casa branca com gradeamento preto e com uma arquitectura bastante moderna. Rosalie saiu do lugar da pendura, e começou a retirar as minhas malas. Imitei os seus movimentos e peguei nas minhas coisas. Suspirei, era estranho ir morar para um lugar novo, com pessoas novas… Há mais de dois anos que não saia do orfanato por um período de tanto tempo.

                Rosalie era uma mulher média, magra e muito bem constituída. Possuía uma face rosada, lábios muito finos e uns olhos bastantes expressivos de um castanho super bonito. Charles, por sua vez, era um homem alto talvez atingisse um metro e oitenta e cinco, cabelo de um castanho-escuro quase negro, olhos verdes e barba por fazer. Tal como esperava e apenas pelo hall de entrada, deu para perceber que Rosalie e Charles tinham um enorme bom gosto pois este encontrava-se muito bem decorado.

                - Colbie, - Charles pronunciou o meu nome o que me levou a voltar a cabeça para o meu lado direito e observar uma guitarra acústica, eu adorava guitarras – Importaste de poisar as tuas coisas aqui no hall e sentares-te na sala de estar? Queremos ter uma conversa contigo, nada de grave.

                - Sim, sem problema. – Encostei as minhas malas perto das escadas que, provavelmente, me guiavam até ao andar dos quartos de dormir. – A sala é aonde?

                - Segunda porta à direita. – Esclareceu-me e sorriu-me para depois desaparecer pelas escadas acima. Dirigi-me até ao lugar indicado, e observei pela primeira vez a sala de estar. Era bonita e tal como o hall estava bem decorado, simples e ao mesmo tempo moderna. O plasma, encontrava-se ligado num canal de desporto o que me levou a pensar que Zayn estava em casa … Os meus pensamentos foram interrompidos quando Rosalie entrou na sala e me mandou sentar no sofá castanho, não houve tempo para conversas: passos apressados entoaram no hall. Charles entrou na sala e logo a seguir entrou um rapaz moreno, de cabelo castanho-escuro e com uns olhos em tudo semelhantes ao de Rosalie. Zayn envergava uma camisola de lã preta e umas calças largas castanhas clarinhas, combinadas com uns ténis pretos. Dirigiu-se a Rosalie e deu-lhe um beijo na testa, apercebendo-se depois da minha presença. Olhou-me. Olhei-o.

                O seu rosto formou uma expressão confusa e procurou respostas em Charles, este indicou-lhe que se sentasse no sofá.

                - Quem é? – Perguntou Zayn depois de ocupar o ligar que Charles lhe tinha indicado.

                - Calma Zayn … - pediu Rosalie com um olhar tranquilo. – Vamos já explicar tudo, não nos interrompas, filho.

                Zayn olhou-me mais uma vez e os meus olhos fitaram o tapete, ele não sabia de nada. Ele não tinha participado na decisão que os pais tomaram …

                - Zayn, eu e o teu pai começamos a perceber que esta casa era demasiado grande só para nós os três e como a nossa vida está bastante equilibrada pensamos em ter outro filho. – Rosalie iniciou o seu discurso de olhos postos em Zayn, observando a sua expressão. – Nós já não somos propriamente jovens adultos e quando colocamos a hipótese de termos outro bebe fomos ao médico …

                Zayn escutava com bastante atenção sem nunca mostrar o que estava a sentir, sempre a mesma expressão. Charles, encontrava-se lado a lado com Rosalie passando um braço pelos seus ombros e com o olhar posto em mim, deveria reagir? Perguntar algo? Se devia, não o fiz. Rosalie prosseguiu:

                - Fizemos todos os testes que poderiam e deviam ser feitos e descobrimos que eu não posso ter mais filhos. – Revelou Rosalie.

                - O médico contou-nos a história dele e acabamos por descobrir que tanto ele como a mulher viveram uma situação semelhante. – Prosseguiu Charles. – Aconselharam-nos a fazer como eles, a adoptar. Depois de reflectirmos bastante sobre o assunto, vimos que esta era a melhor opção. Adoptar era melhor opção e bem, surgiu a oportunidade e nós aproveitamo-la.

                - Isso quer dizer exactamente o quê? – Perguntou Zayn encarando os pais.

                - Zayn, nós pensamos bastante e achamos que seria mais fácil para nós e para ti se adoptássemos alguém da tua idade ou próximo desta. Fomos ao orfanato mais próximo e conhecemos a Doutora Melissa que nos aconselhou a entrar num projecto novo.

                - Deixem-se de rodeios e contem-me de uma vez por todas o que têm para contar. – Zayn mostrou-se impaciente, e o pior estava para vir.

                - Esta é a Colbie, Zayn. A Colbie vai ficar a viver connosco durante três meses e depois disso, se ela quiser e se nós quisermos podemos adoptá-la e ela passa a ser nossa filha. – Revelou de uma vez por todas, Charlie.

                - E vocês tomaram esta decisão assim. Sem me consultarem, sem verem se eu estava de acordo ou não. Porquê? – Perguntou Zayn levantando-se do lugar que ocupava e olhando os pais com uma expressão incrédula a marcar-lhe o rosto. 

                - Zayn acalma-te, por favor! – Pediu Charles.

                - Calma?! Como é que eu posso ter calma quando vocês resolvem tudo sozinhos? – Exasperou-se Zayn. – Vocês sabiam se eu estava de acordo em ter ou não um irmão ou irmã?

                - Zayn qual é o mal? Porque não haverias de querer? – Perguntou Rosalie.

                - E porque haveria de querer? – Gritou Zayn. – Eu já não vos conheço.

                - Zayn volta aqui, imediatamente! – Zayn saiu da sala depois de proferir as suas últimas palavras. – Desculpa Colbie.

                - Não faz mal, Charles. É normal que ele reaja assim, eu faria exactamente o mesmo. – Confessei. – Porque é que vocês não lhe disseram nada?!

                 - Nós estávamos tão felizes com a ideia de podermos ter uma menina e alguém que enchesse esta casa, estávamos tão felizes com a ideia de lidarmos com uma nova personalidade, com um novo feitio que … simplesmente pensamos que Zayn iria gostar. – Revelou Rosalie.

                - Parece que não conhecem tão bem o vosso filho como pensavam. – As palavras fugiram-me da boca sem que eu pudesse ter impedido. – Desculpem, eu não queria dizer isto assim.

                - Não faz mal, Colbie. Tu tens razão, - concordou Rosalie – tens mais do que razão.

                - Posso ir para cima se quiserem, acho que precisam de um momento vosso para conversarem. – Aconselhei, não por achar o que tinha dito mas, por querer afastar-me do ambiente pesado que se tinha formado após a saída de Zayn.

                - Sim querida, vai. O teu quarto fica ao lado da casa de banho, é só subires as escadas e seguires em frente. – Informou-me Rosalie com um sorriso. – Queres ajuda com as malas?

 Neguei, dizendo que podia transportá-las sozinha e dirigi-me ao andar de cima. Abri a porta de madeira clara e pela primeira vez olhei o quarto que naqueles três meses iria chamar de “meu”. O quarto estava pintado de branco com excepção para uma parede, pintada a violeta, transmitindo assim uma certa vida ao quarto. A mobília era de madeira escura e ao fundo tinha um armário bem grande onde poderia colocar toda a minha roupa com certeza de que mais de metade ficaria por ocupar. Puxei as malas para dentro do quarto e fechei a porta atrás de mim. A imagem de Zayn surgiu na minha cabeça. Não tinha concordado com o que Rosalie e Charles lhes tinham feito mas, considerei a sua reacção um pouco excessiva. Magoado?! Com certeza que estava, eu ficaria se me tivessem feito o mesmo mas pelo menos não tinha reagido tão cloricamente. Ou teria?

 

Não tenho paciência para apagar o espaço enorme que há quando começa um novo parágrafo.

Agradecia os vossos comentários, ando um pouco desligada do blog devido à escola e gostava que pelo menos quem lê me diga. É um reconhecimento e um incentivo. 

Sab | 14.01.12

não, outra vez não.

Será possível? Não, não pode. São demasiadas coincidências com o passado.

"Não me tragas aquela dor de volta, aquele sofrimento é duro de ultrapassar tão duro que ainda hoje pressite. Ele não era o meu melhor amigo, mas tu és. Pensa e repensa no que disseste ... não tem razões de ser assim, eu não quero que assim seja. Talvez, estejas confuso. Tens de estar confuso. "

Ontem, eu devia ter posto um ponto final na conversa. Não consegui, nem consigo. Como te vou encarar segunda?

 

não faz sentido para vocês, mas eu precisava de escrever isto.

Sab | 07.01.12

...

Pois é, isto anda muito parado. Culpem a escola e os meus professores: o terror começou novamente. Era para vir aqui terça-feira contar-vos o meu dia mas, foi igual a tantos outros com excepção da professora de Português se ter lembrado de marcar um trabalho para apresentar à turma toda, para a aula seguinte, ou seja, quinta-feira. Levanto-me todos os dias por volta das seis e vinte da manhã e chego a casa às sete e meia da noite por isso, não se admirem se deixar de vir aqui ao blog, inclusive, aos fins de semana. 

 

Se quiserem, posto o segundo capítulo da "Before you leave me".

Na Dreams of Love, não tenho nada escrito nem sei quando terei. Espero que compreendam se os vossos comentários não forem respondidos logo e mesmo o facto de eu não comentar tão avidamente os vossos blogs.

 

Dom | 01.01.12

2012

Um feliz ano novo, e que todos os vossos sonhos se tornem realidade. Menos lágrimas e mais sorrisos, menos tristezas e mais alegrias. Menos enganos, mais certezas. Mais amor e menos traição. Novos sonhos, novas realidades e um novo começo. Se algo der errado, pelo menos aprendam com isso.