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Sweet Nothing

Sweet Nothing

Dom | 21.11.10

Dreams of Love - Capítulo I - Um novo começo

I – Um novo começo

 

Era apenas mais um dia como todos os outros na minha vida, apenas mais um. Desde que me mudei para Berna, que a minha vida tem sido transformada num autêntico inferno. Os meus pais mudaram-se para aqui há pouco mais de um ano e como eu ainda sou menor tive de acompanhá-los. Essa fora a sua pior acção, nunca na vida deles me tinham magoado tanto.
Depois de aqui chegar tive vontade de largar tudo, simplesmente desistir, assumir uma derrota e esconder a cabeça entre os braços. Sabem, quando o mundo nos parece fugir debaixo dos pés como quem nos tira um tapete? Quando a vida dá uma volta de cento e oitenta graus? Eu, sinto-me assim, mas mais frágil e estúpida. Sinto-me como se fosse uma criança, amuada a um canto por não ter recebido a sua boneca preferida no Natal, sinto que me tiraram um bocado de mim e que jamais voltarei a ter essa parte. Essa, deve andar perdida, espalhada, esmagada entre pedras e oceanos … perdida algures num país, no meu país. Portugal.

 

Que saudades das ruas do Porto, das férias de Verão passadas com o grupo de amigos no Algarve, dos passeios até altas horas na praia com a Cátia, saudades dos dias passados em Lisboa com o Fábio e a Andreia. O meu Fábio, ao ouvir o seu nome na TV, qualquer coisa dentro de mim desperta, os meus ouvidos e o meu olhar concentravam-se naquele aparelho, e esqueço tudo. O orgulho de ser prima de um dos melhores jogadores do Benfica, é mais forte do que eu. Ao lembrar-me disto, lembro-me das discussões infernais com a Vera, uma das minhas melhores amigas desde pequena. Ela era e é uma portista ferrenha, e quando costumávamos falar de futebol acabávamos por discutir sempre, discussões muito chatas, mas que eram sempre esquecidas com uma ida às compras, ou uma paragem na nossa gelataria preferida. Em menos de um ano, tudo tinha mudado. Já não era aquela menina divertida que toda a gente gostava de conhecer, que me metia com qualquer pessoa, que sorria sem razão e que acima de tudo era a menina feliz, com o brilho dos olhos azuis. Já não passava as tardes com a Vera e com a Cátia, já não me refugiava ao pé do mar para ouvir os seus concelhos.


Eram cinco horas da tarde, devia estar a ter aula de Alemão, mas preferi vir até ao parque, talvez por me fazer lembrar o Porto e alguns dos seus jardins. O frio do mês de Novembro já se fazia sentir, apesar de estar bem agasalhada gostava de sentir o vento na cara e deixar que os meus problemas se esvanecessem, assim, com uma simples camada de ar. O céu estava carregado de nuvens muito escuras, ia chover e desta vez devia ser coisa para durar. Deixei-me vaguear pelo parque, já conhecia todos os seus encantos, recantos e cheiros. Uma mistura de vários sentimentos e uma libertação enorme, invadia qualquer pessoa que por ali passa-se, disso não tinha qualquer dúvida. O céu continuava cada vez mais a escurecer, mas fazia intenção de ficar ali por mais um bocado, tinha de fazer tempo, empatar até aparentemente sair da escola como uma adolescente normal que vai para casa ao fim de um dia cansativo de aulas. Qualquer adolescente se sente assim, mas no meu caso, era uma pura representação, um mero teatro para convencer os meus pais.
Será que os posso tratar assim? Pelo que tinha percebido e pelo que eles dão a entender, nunca fui desejada, aliás só atrapalho. Ao que parece, os meus pais eram um casal feliz, jovem e que prometia muito na área da medicina. Desde o principio das suas fúteis vidas, o trabalho vinha sempre em primeiro lugar, e como se pode esperar uma filha, no inicio da carreira profissional não é o melhor presente. Um deslize do meu pai ou um descuido da minha mãe? Um erro.
Podiam ser médicos de alta categoria, podiam escrever e fazer palestras para grandes e prestigiadas Universidades Internacionais, mas isso não me importava, apenas queria uma demonstração de carinho da parte deles, e depois deste ano as coisas não melhoraram muito. Só me sentia amada pelos pais do Fábio e por ele próprio. Eram os únicos que se importavam, e importam com os meus interesses e com as minhas necessidades.
Encarei o lago profundo que, por aquela hora da tarde resplandecia vários tons de verde e azul, e a minha mente invadiu-se de recordações.

 

 

Como puderam ver, a surpresa era o primeiro capítulo da fan fic.

Gostaram?

Dom | 21.11.10

Aviso

Hoje, ás 20h00 apareçam por aqui, tenho uma surpresa reservada especialmente para vocês.

Querem saber o que é? Shh, não se pode contar se não deixava de ser surpresa.

 

 

Pista: Letras

 

Sab | 20.11.10

Don't stop dreaming ...

Preciso de saber uma opinião vossa: Vocês lembram-se de eu vos dizer que andava a fazer uma fan fic sobre o David Luís? Pois, não pensem que eu me esqueci da Don't Stop Dreaming. Mas não vejo como dar um final a fic, já fiz e refiz o final três vezes e as ideias são zero. A DSD está oficialmente inactiva por uns tempos, só até eu reescrever o final e organizar as minhas ideias.

 

 

Por isso estive a pensar, se quiserem que eu comece a publicar a fan fic do David [ pois já tenho alguns capítulos feitos] deixem os vosso comentários, neste mesmo post.

 

 

 

 

Por favor, se és leitor do blog e nunca comentas-te fá-lo agora.

HELP ME!

 

Qui | 18.11.10

...

" E, quando o presente é feio e o futuro incerto, o passado vem-nos sempre à ideia como o tempo em que fomos felizes."

 

 

Conto: Mestre Finezas, Manuel da Fonseca

 

Qua | 17.11.10

Vamos meninos!

A selecção portuguesa de futebol defronta esta quarta-feira no Estádio da Luz, a partir das 21h00, a sua congénere espanhola, em jogo particular inserido nas comemorações do Centenário da República, com uma baixa certa, a do lesionado Fábio Coentrão.

 

 

Acreditem e tenham fé, vamos fazer justiça: a derrota do mundial vai ser hoje compensada?

Ter | 16.11.10

Ídolo

Eu gosto deste menino, não só pelos seus caracóis perfeitos, mas pela sua simplicidade como pessoa e a maneira como ama o seu clube.

 

 

"Sou extremamente feliz aqui, aprendi a amar este clube, a viver este clube. Aprendi que só entrar em campo e jogar à bola é pouco. Tem de ser muito mais que isso. É viver, é entender o sentimento das pessoas, das crianças, das senhoras que torcem por nós. Fico até arrepiado. Tudo que puder fazer para retribuir esse carinho, eu faço. Não tem dinheiro que pague essas coisas"