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Sweet Nothing

Sweet Nothing

Ter | 30.11.10

30 days challenge

Olá a todos, então como foi este vosso dia? Bom, espero. O meu já devem saber, fiquei em casa devido ao mau tempo (teimam em chamar-lhe de "mau", mas para mim é óptimo), estudei um bocado matemática - tenho teste na quinta e quero manter a nota. Como já tinha visto estes desafios em bastantes blogues resolvi fazer, quero tornar e dar-me a conhecer melhor a vocês. O que acham? Em príncipio, começo amanhã a realizar o primeiro desafio. Beijinhos

 

 

Dia 1 - Descrição de ti própria.

Dia 2 - Os teus gostos (a especificar no dia).

Dia 3 - Os teus hobbies.
Dia 4 - Os teus vícios/hábitos.

Dia 5 - Os teus ídolos.

Dia 6 - O teu talento.

Dia 7 - A tua wishlist.

Dia 8 - A situação mais embaraçosa por que passaste.

Dia 9 - Algo que te irrita.

Dia 10 - Algo que te orgulha.

Dia 11. Algo que gostavas de saber/aprender.

Dia 12. Algo que te deixe sem palavras.

Dia 13. Algo sem o qual não conseguirias viver.

Dia 14. Um local que te transmita paz de espírito.

Dia 15. Uma imagem/fotografia que signifique algo para ti.

Dia 16. Uma descoberta científica ou histórica.

Dia 17. Uma citação que gostes.

Dia 18. Um site que visites regularmente e outro que tenhas perdido o interesse.

Dia 19. Uma colecção que faças (ou que gostarias de fazer).

Dia 20. Uma paixão secreta (ou nem por isso).

Dia 21. Um texto que tenhas escrito há algum tempo.

Dia 22. Uma memória que te tenha marcado.

Dia 23. Uma carta escrita por ti, para um destinatário à escolha.

Dia 24. Uma experiência que tenha mudado a tua vida.

Dia 25. Um sonho ainda por realizar.

Dia 26. O melhor dia da tua vida e porquê.

Dia 27. O pior dia da tua vida e porquê.

Dia 28. O que valorizas mais num blog; indicar um dos teus blogs preferidos.

Dia 29. O que te faz mais feliz.

Dia 30. Balanço do desafio.

Seg | 29.11.10

SNOW. SNOW.SNOW [EDITADO]

Esta é a grande vantagem de viver mesmo no Norte do país.

 

 

Qualidade da .|.

29/11/2010

__________________________________________

 

Hoje, não pus os pézinhos na escola, e sabem porque? Devido a este tempo fantástico o meu autocarro não passou e a minha mãe não me acordou, fiquei na cama até mais tarde e não tive teste a TIC. Deixo-vos com duas imagens fantásticas de meter inveja, querem?

 

 

 

30/11/2010

 

ps: estive a ver agora e adivinhem só? O blogue chegou ao post nº 100 e só podia ser da melhor maneira com estas imagens tipicamente frias. Quero agradecer, a ti, que nos visitas comentas e lês os meus desvaneios e as minhas obras de ficção, um especial obrigado a todos os que me apoiam e a todos que se tornaram meus amigos devido a este blogue. Beijinhos

 

Dom | 28.11.10

Dreams of Love - Capítulo IV - Mensagens e mais mensagens

IV – Mensagens e mais mensagens

 

Desci as escadas de encontro à porta de entrada do condomínio, não tive a mínima paciência para esperar pelo elevador. A minha mãe, não se deu ao trabalho de vir atrás de mim e se o fizesse pouca vergonha tinha na cara. As lágrimas invadiam os meus olhos sem pedir permissão e deslizavam pelo meu rosto, turvavam-me a visão mas a raiva que sentia era mais forte e acabei por chegar rapidamente à porta. Sentia-me desnorteada, sem saber para onde ir, queria paz e sossego: precisava do mar. Num acto involuntário, o meu corpo ao entrar em contacto com a chuva arrepiou-se mas nem isso me deteve: segui o meu caminho debaixo daquela tempestade horrível que perseguia as ruas. O céu parecia sentir a mesma dor que eu e talvez por compaixão, chorava comigo num simples e meigo gesto carinhoso. Percorri as ruelas, as ruas, as avenidas e os bairros mais distantes da minha morada, depois de meia hora a caminhar ainda não me sentia cansada mas, a dor que me consumia por dentro era mais forte. Numa luta desinquietante a dor sentimental vencia a dor física e a cada ronda se tornava mais forte, o meu corpo tinha de ceder. Acabei por me sentar num banco de jardim, já velho e danificado com a tinta a querer sair. Fechei os olhos, levantei as pernas e com os meus braços abracei-as, precisava de me sentir segura e estar naquela posição fazia com que o mundo me parecesse mais pequeno. As várias pessoas que passavam na rua, não me dirigiam o olhar ou o mínimo da sua atenção. Iam atarefadas, com os guarda-chuvas abertos e praguejavam no seu francês irrepreensível, como eu detestava esta língua. Revia mentalmente a discussão com a minha mãe e nem por um segundo me sentia culpada.

 

A fonte secou e as lágrimas cessaram, mas a tristeza permanecia. A tempestade acalmou e o número de pessoas na rua começara a diminuir, devia ser tarde pois muita gente tinha regressado do trabalho e devia estar com a família, em casa. Os candeeiros acenderam-se e verifiquei que aquela hora, eu era a única pessoa na praceta. Ao fundo ouvia o barulho dos carros, vozes de pessoas, música, buzinas, gritos … mas aos poucos abstraí-me de tudo, como se um escudo invisível me protegesse de tudo e todos. Deitei-me no banco onde estava sentada, tirei o casaco e pu-lo sobre mim. As pálpebras começaram a tornar-se cada vez mais pesadas, mais pesadas até que me fecharam o olhar e adormeci.

 

Aos poucos, fui abrindo os olhos e deixei que o meu olhar se habituasse à luz da lua e à luz do candeeiro da praceta. O barulho dos carros permanecia, mas agora em vez de ver luzes nos prédios, via persianas e janelas fechadas e ao admirar a noite percebi que tinha dormido bastante, era madrugada. Destapei-me, vesti o casaco novamente e da carteira castanha, que tinha ficado junto ao meu corpo e que trouxera de casa, retirei o telemóvel para ver as horas. Ao desbloquear o aparelho, vi uma notificação que dizia: “63 chamadas perdidas”. Olhei para o ecrã novamente, no canto superior direito marcavam as : 03:26. Resolvi ver as chamadas perdidas, e sem surpresas verifiquei o seguinte:

Mãe – 7; Pai – 10; Rúben: p – 15; Fábio * - 18; Andreia * - 13.

 

Mas quem é que teve a infeliz ideia de contar ao Fábio que eu tinha saído de casa? E porque é que o Fábio tinha contado ao Rúben? Olhei mais uma vez para o telemóvel, a última chamada tinha sido da Andreia às 03h20, tive quase a certeza que nenhum dos três iam desistir até que eu desse sinal, e para mal dos meus pecados as minhas certezas confirmaram-se. Nesse preciso instante recebi uma mensagem de texto do Rúben. Abri-a e li: “Mariana o que te deu na cabeça para saíres assim de casa? Porque é que não atendes o telemóvel a ninguém? Passa-se alguma coisa contigo? Quando vires esta mensagem, POR FAVOR, diz-nos alguma coisa… Adoro-te mana.”

Respirei fundo, não podia continuar a ignorá-los. Os meus pais deviam ter contado ao Fábio, na esperança que ele soubesse alguma coisa de mim. Acabaram por preocupa-lo e ele por sua vez acabou por alarmar Rúben. Não me apetecia nada falar com ninguém, não me apetecia rever aquele momento, precisava de pensar e acima de tudo precisava de me encontrar, de encontrar respostas para as minhas dúvidas. Mandei a seguinte mensagem ao Rúben: “Rúben, eu estou bem não se preocupem pois não me aconteceu nada de mal. Só agora é que vi as vossas chamadas, porque é que o meu primo te avisou? Não tinha o direito de o fazer.  Não me faças mais perguntas, preciso de estar sozinha, desligada do mundo. Adoro-te mano.” Deixei que a mensagem fosse entregue e resolvi sair da praceta. Fiz o caminho inverso ao que tinha percorrido. Estava a voltar para casa.
O meu telemóvel voltou a dar sinal, mais uma mensagem recebida. “Eish, não podes ser assim. Nós estávamos todos super preocupados contigo, merecemos uma explicação. Volta para casa. Já avisei o Fábio e a Andreia, eles devem avisar os teus pais que está tudo bem contigo. Quando te apetecer falar, por favor, liga-me. Eu quero saber e perceber o que se passou, quando chegares a casa pff diz-me alguma coisa. Beijinhos mana.” Este Rúben fazia correr a informação mais depressa do que eu pensava, e depois de andar uns dez metros o meu telemóvel voltou a dar sinal de mais uma mensagem recebida, desta vez: Fábio. “O Rúben já nos avisou que estás bem, Mariana por favor volta para casa. Os teus pais estão preocupadíssimos e estão a pensar chamar a polícia. Onde te metes-te? Beijinhos, Fábio e Andreia”. Polícia? Estariam assim tão preocupados? Tinha as mãos geladas e todo o meu corpo tremia, precisava de um banho quente e do meu pijama. Mal conseguia andar, devido a dor de cabeça que se apoderava aos poucos de mim. “ Não se preocupem, como disse ao Rúben eu estou bem e estou a ir para casa. Por favor não insistam mais, eu estou bem. Obrigada por tudo. Mariana”. Foi esta a minha resposta há mensagem de Fábio, depois disso respeitaram-me e não voltaram a mandar mais mensagens ou telefonemas. O caminho de regresso a casa foi feito em silêncio, as ruas não tinham muito movimento e apercebi-me que afinal, não estava muito distante de casa.

Como muita gente insistiu, aqui está. Se lerem deitem pra cá a vossa opinião.Respondam a perguntinha na barra lateral

Dom | 28.11.10

Sunday ...

Olá leitores, como está a correr este domingo? A minha tarde vai ser passada a fazer os resumos para TIC - sim, até para TIC eu faço resumos pois aquele professor dá cabo de nós e ainda por cima o teste vai ocupar os noventa minutos. Asério eu vejo com cada um, ele é o único naquela escola que faz isso e tinha logo de nos calhar a nós.

 

 

Vou regressar aos estudos.

 

Leiam e comentem o último capítulo, here.

 

Dom | 28.11.10

Dreams of Love - Capítulo III - Ai agora está preocupada?

III- Ai agora está preocupada? …

 

Coloquei a chave na fechadura e abri a porta de casa. Ouvi barulho proveniente da cozinha, a máquina do café estava a tirar mais uma das suas especialidades. Dirigi o meu olhar para a sala, e em cima do sofá estava a carteira pessoal da minha mãe juntamente com a pasta do trabalho e a do computador portátil hoje tinha chegado mais cedo que o habitual. Preferi não passar pela cozinha e fui directamente para o meu quarto, pousei a mala, retirei o leitor de música da gaveta da mesa-de-cabeceira e com os headphones colocados nos ouvidos, perdi-me nas melhores músicas da minha banda favorita. Como eu tinha previsto, a chuva veio para ficar e nas ruas da capital suíça as pessoas andavam agora cobertas por um guarda-chuva para não se molharem e para tentarem escapar ao frio. Sinceramente, nunca percebi esta obsessão pela chuva. Uma das melhores coisas que um ser humano pode fazer é correr debaixo de uma forte chuvada ou então saltar nas poças de água, atitudes um pouco infantis mas todos nós passamos por elas e nenhum de nós as deve esquecer. Encostei a minha cabeça há almofada e fechei os olhos tentando relaxar. Depois de alguns minutos de prazer, os meus pensamentos são interrompidos pela minha mãe.

- Estou a chamar por si há bastante tempo e nem uma resposta me dá?! Tire isso dos ouvidos, – disse-me com um tom autoritário – precisamos de ter uma conversa séria.

- Desculpe mãe, não ouvi chamar e pensei que estivesse ocupada na cozinha por isso não passei por lá quando cheguei. – Uma das coisas que mais me irrita é tratar os meus pais por “você”, mas as regras da boa educação foram incutidas em mim.

- Diga-me Mariana, você pensa que pode manter este teatro muito mais tempo? – Dito isto puxou a cadeira junto da secretária e sentou-se. – Há quanto tempo não vai às aulas e nem sequer põe os pés no colégio?

Quando me ia justificar, a minha mãe voltou a interromper:

- O director do colégio ligou para mim hoje de manhã, comunicou-me todas as suas faltas e disse-me ainda que a menina às poucas aulas que foi, não prestou atenção nenhuma e nem sequer se esforçou o mínimo que se justifique. Você tem noção, do balúrdio que eu e o seu pai gastamos naquele colégio? Tem noção que a sua falta de civismo me interrompeu uma reunião importantíssima?

- O QUÊ? – aquelas acusações foram a gota de água, levantei-me da cama e fui ao encontro da janela, respirei fundo três vezes mas de nada me serviu.  – JÁ ME TINHA ESQUECIDO QUE O QUE LHE IMPORTA A SI É O DINHEIRO E O TRABALHO, JÁ VIU COMO A SENHORA REAGE? ACUSAÇÕES E MAIS ACUSAÇÕES.

- A menina não me fale assim, olhe que eu sou sua mãe.

- MÃE? Mãe em quê? Caso não saiba uma mãe dá carinho, amor e acima de tudo numa situação destas não se preocupa com o dinheiro que gasta com a filha ou com o emprego, preocupa-se sim com o bem-estar. Acha que eu estou bem?

- Não percebo sinceramente o que lhe falta, a menina tem tudo para ser feliz.

- Quer que lhe faça a porra de um desenho? – senti os meus músculos a contraírem-se, todo o meu corpo termia devido aos nervos que me percorriam.

- Mas que linguagem é essa? O seu pai e eu não a educamos assim – vi a figura da minha mãe levantar-se e dirigir-se ao pé de mim.

- Eu quero lá saber da educação que me deram ou deixaram de dar, agora não me serve de nada. Respondendo à sua pergunta, ou melhor respondendo à minha interrogação. Eu não estou bem e sabe porque? Porque a senhora fez a questão de destruir a minha vida, de me separar das pessoas que eu amava, de não se preocupar comigo e de não me dar atenção. A senhora e o senhor a quem chamo “pai”, fizeram a questão de me trazer para esta merda de vida, de mudar os meus sonhos, de me fazer sentir um erro nas vossas vidas medíocres. – Ainda não tinha terminado o meu discurso quando senti um peso sobre a minha face direita. Acabara de levar um estalo, mas nem isso me fez parar. A raiva e a frustração eram maiores que a dor física. – Fazem com que me sinta invisível e que vá vivendo como um ser abandonado e rejeitado por todos.

- A menina não sabe do que está para aí a dizer, a vida ainda não lhe ensinou nada. A menina pensa que é só estalar os dedos e aparece tudo feito, acha que é fácil sustentar uma casa e vida como esta? Quantas pessoas gostariam de estar no seu lugar.

- Sabe uma coisa, preferia viver debaixo de uma ponte e ser feliz do que estar a passar o que estou a passar. Preferia ter tido pais que me tivessem abandonado, deixado por aí a ter o que tenho agora: uma amostra de progenitores. O meu lugar fica à disposição, para quem o quiser. – Agarrei no telemóvel e numa carteira castanha onde tinha algumas moedas e os meus documentos.

- Mariana onde é que pensa que vai? – a minha mãe saiu do meu quarto e dirigiu-se ao hall de entrada onde já eu me encontrava.

- Ai agora está preocupada? Não se preocupe, se tiver que me acontecer alguma coisa será a primeira pessoa a saber, - agarrei no casaco azul comprido, que se encontrava pendurado à entrada do hall, vesti-o e abri a porta de casa – passe bem.

 

Amanhã talvez volte a postar mas tudo depende dos vossos comentários.

 

Sab | 27.11.10

Acabou



Sporting 1 - F.C. Porto 1

 

Resultado muito injusto pois o Sporting foi sempre superior ( 13 remates contra 6), a nível de posse de bola o Sporting sempre em vantagem e executou passes muito bem feitos. Resumindo: garra de leão. Enfim, o arbitro deve ter problemas sérios de visão mas recomendo já que visite um oftalmologista ...

 

 

Não sei se posto mais um capítulo hoje



Sab | 27.11.10

Actualizações ...

Olá leitores, como correu a vossa semana? A minha apesar de alguns contratempos correu muito bem. Recebi o teste de português e fiquei nas nuvens. Tipo, sabem quando um teste nos corre mesmo mesmo mesmo mesmo mal, mas fazemos todas as perguntas?! Foi isso que me aconteceu, fiz tudo, mas continuo a dizer que me correu mal. Quando a stora chamou pelo meu nome, até me termeram as perninhas:

 

Conclusão: "Parabéns Ana, excelente como sempre." (97,8)

 


 

 

 

 

Acabei de instalar o Microsoft Office 2010 no computador, vou mexerocar um pouco e talvez escrever mais um capítulo da Dreams Of Love no Word 2010. Estou a adorar as novas ferramentas e posso já adiantar que está muito bem organizado ( tal como o 2007).

 

 

Beijinhos, se ainda não comentas-te o último capítulo da Dreams of Love faz-o. A tua opinião conta.

Qua | 24.11.10

Dreams of Love - Capítulo II - Flashbacks

Olá leitores, como o primeiro capítulo recebeu tantas opiniões positivas deixo-vos com mais um. Espero que gostem e no fim já sabem, conto com a vossa opinião.

 

 

II- Flashbacks

 

A minha visita há capital estava prestes a chegar ao fim, e o motivo pela qual ela foi realizada tinha, mais tarde ou mais cedo, de ser revelado. Os meus pais tinham me dado uma semana para contar tudo ao meu primo, ou seja deixaram a pior parte para mim. Os meus tios, pais de Fábio, já sabiam da situação mas, advertiram-me para que fosse eu a dizer ao meu primo pois não era justo que ele soubesse por outras pessoas. Fábio, o meu Fábio, sempre me tinha tratado como uma irmã mais nova, era a sua menina. Por vezes, conseguia ser mais protector do que um pai e estava-lhe grata por isso. Sempre fora o meu confidente, o meu melhor amigo, resumindo o meu ponto de abrigo. Falávamos todos os dias, algumas das vezes ficávamos horas há conversa a contar os acontecimentos do dia, as novidades, as alegrias e as tristezas que nos tinham acontecido desde o último telefonema ou mensagem recebida. Andreia também se tinha tornado uma irmã para mim, aquela que nunca tive. O meu primo não podia ter escolhido melhor, e nesta última semana oportunidades para confirmar esse facto não me faltavam.

  • Inicio do Flashback

Último dia em Lisboa, inicio de noite. Estava com o Fábio, a Andreia o Rúben, em casa a saborear o jantar delicioso que Andreia tinha preparado. De todo o plantel encarnado, o Rúben foi o único que conheci (pois nem todos estavam em Lisboa, e com a pausa no campeonato muitos aproveitaram para matar saudades da família ou descansar longe da cidade).Tornou-se um dos meus melhores amigos, pela sua simplicidade e simpatia desde o primeiro minuto da sua companhia, parecia que nos conhecíamos há anos. Éramos muito ligados e durante o jantar ele e Fábio notaram que eu estava distante, lembro-me como se fosse hoje:

- Hey miúda, o que se passa contigo? – Perguntou o Rúben, sentado de frente para mim.

- Sim prima, tu hoje não estás bem. – Continuou Fábio. – E não me digas que não é nada, porque já te conheço desde pequena e até o Rúben reparou.

- Pois, nota-se assim tanto? – Perguntei eu.

Não precisei de ouvir as suas respostas, percebi o que o olhar de Andreia me queria dizer. Ela já sabia da situação e incentivou-me a contar o que se passava, afinal mais tarde ou mais cedo eles tinham de saber. Como estavam lá os dois, pouparia o discurso e as lágrimas que de certeza apareceriam durante o mesmo.

- Eu vou-me embora de Portugal … - disse de uma maneira atrapalhada e rápida.

- Eu não ouvi bem, pois não? – disse o meu primo. – Isto é tudo uma brincadeira, não é Mariana?

Abanei a cabeça negativamente, e uma lágrima caiu sobre a minha cara ia ser mais difícil do que eu pensava.

- Os meus pais aceitaram uma proposta de trabalho na Suíça, - comecei a falar com vários intervalos por causa das lágrimas que me escorriam pela cara – e eu vou ter de ir com eles.

- Mariana, queres que eu fale com os teus pais, tu podes ficar em nossa casa … - disse Andreia. Rúben ainda não tinha dito nada, mas o seu olhar estava triste tal como o de Fábio.

- Não Andreia, não dá. Os pais do Fábio já tentaram falar com eles para que eu ficasse com eles, mas os meus pais não quiseram. Não à volta a dar …

- Os meus pais já sabiam e não me contaram absolutamente nada?

- Eles quiseram que fosse eu própria a contar … - as lágrimas e os soluços impediram-me de continuar, por isso abandonei a mesa e dirigi-me ao jardim. Eu não podia ficar ali, não gostava de mostrar parte fraca e abandonar as pessoas que gostamos nunca é fácil. A Cátia e a Vera já sabiam da minha ida para a Suíça, acima de tudo apoiaram-me pois sabiam que os meus pais não me iam deixar ficar sozinha no Porto ou em Lisboa com o Fábio, e também sabiam que depois do que o João me fez, sair do país e manter-me afastada daquele canalha ia ser a melhor coisa para mim. Caminhei para longe da porta de acesso à sala de jantar, apesar de tudo compreendi o que o Fábio estava a sentir, atraiçoado e revoltado por ser o último a saber das coisas. Fiquei ali quieta e sozinha a encarar a lua que nessa noite estava cheia e iluminava a noite lisboeta. Senti a porta que há minutos atrás tinha passado a ser aberta novamente, era o Fábio, caminhou em silêncio até ao meu encontro e sentou-se na relva ao meu lado esquerdo.

- Desculpa querida, eu sei que está a ser difícil para ti. Desculpa …

- Fábio, porque é que eles me estragam sempre a vida? Porquê?

- Mariana, os teus pais não fazem por mal, eles só querem o teu bem e neste momento talvez ires embora daqui por uns tempos te faça bem. Vais conhecer pessoas novas, vais fazer novos amizades e talvez esqueças os problemas que te continuam a assombrar essa cabecinha. – Disse ao passar-me a mão no cabelo. – Apesar de tudo, eu compreendo os teus pais, eles já notaram que tu não estás bem, e eles têm razão tu não podes ficar sozinha no Porto e sempre é melhor ires com eles. – tentei interrompe-lo para me manifestar mas ele continuou o seu discurso. – E não penses que te livras aqui do primo, vais ter telefonemas meus e da Andreia todos os dias, não é por estares mais longe que te esquecemos.

Não consegui dizer nada e instintivamente abracei-o. Nisto, o Ruben e a Andreia apareceram na porta, recompus-me, lancei um sorriso ao Fábio e voltamos para a sala. O Ruben animou-me logo e também me garantiu que me ia ligar montes de vezes.

- Tu agora és tipo uma mana mais nova – disse o Ruben.

- Okay, então eu não me posso portal mal, não é maninho? – disse ironizando a palavra “maninho”.

- Isso está fora de questão – disse imitando uma voz mais “ forte”. – Era o que me faltava agora, acartar com os teus disparates, já me basta aturar os do “mano”.

Devo ter feito uma cara super confusa, pois eles começaram se a rir e a Andreia saiu em minha defesa.

- Mariana, o “mano” a que o Ruben se referiu é o David, – oh pá sou mesmo parva, o menino dos caracóis, por quem as benfiquistas se babam. – o David Luis, aquele dos caracóis.

- Sim já sei quem é. Eu pensava que isso não passava de mais uma das mentiras da comunicação social.

- Nem tudo o que esses “melgas” dizem é mentira, mana. – Retorquiu o Ruben.

  • Fim do Flashback

 

 

Qua | 24.11.10

Yupii

Olá leitores, tudo bem? Obrigada a todos pelos vossos comentários e incentivos mediante a nova fan fic. Adorei saber a vossa opinião, obrigada muito obrigada por todo o apoio. ´

 

Esta quarta-feira não podia estar a correr melhor. As quartas o meu horário escolar é simplesmente fantástico, só tenho aulas de manhã e tenho a tarde livre ( a escola toda tem). Hoje, dia 24 de Novembro, como sabem está em marcha a greve nacional e como tal o meu excelentíssimo director de turma ( professor de inglês e fc) fez greve ( já gosto mais dele).  Como ia ter geografia, logo pela manhã ontem falamos com o nosso stor, mas ele não nos pode dizer se fazia greve, pois só hoje é que decidiria ( motivos pessoais relacionados com a mulher e a filha) e o nosso stor de física, só vai à escola pela nossa aula então também deve ter feito.

 

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Resumindo: Aqui a Annie, hoje não se levantou cedo. Como em principio,só teria uma aula ou duas de noventa minutos a minha mãe deixou-me ficar em casa, e pelo que percebi alguns transportes também não funcionaram.

 

P.s: Será que vai haver mais uma surpresa, hoje?

Fiquem por aí

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