Olá a todos, então como está a correr o fim-de-semana? O meu ainda agora começou e parece estar já no fim. Hoje estou super animada, parece que quando a selecção ganha o meu dia corre melhor.
Ontem batemos os dinamarqueses por três bolas a uma. Dois golos do Nani e um do Cristiano Ronaldo mostraram aos dinamarqueses que a nossa selecção ainda que ser apurada para o Euro 2012. Com o novo seleccionador, o Paulo Bento, a equipa jogou e mostrou "tranquilidade", estamos aqui para vencer e convencer. Dei-em uma olhadela na capa dos jornais desportivos:
O título da capa do Record, está absolutamente hilariante. E tu, ainda acreditas na selecção portuguesa?
Olá leitores, aqui fica mais um capítulo da Don't Stop Dreaming.
Don't Stop Dreaming - Capítulo #38
Depois de passar os dedos pela margem dos olhos para impedir que o seu sofrimento se expressa-se com lágrimas, Richard estendeu uma folha de papel com os vincos das dobras muito salientes. Uma carta.
Anne, encara Richard durante alguns minutos, e depois começa por ler aquele pedaço de papel que poderia mudar tudo:
Querido Richard,
Eu sei que vai ser díficil de perceber, mas quero que saibas que a mãe e o pai te estão a fazer isto, para salvaguardar o seu maior tesouro: Tu e a tua irmã. Vocês são a nossa maior riqueza e por isso mesmo temos de vos manter em segurança.
Meu querido, lembras-te de todos os momentos que passamos os quatro, juntos? Lembras-te da primeira aula de piano com a Anne, do primeiro passeio de barco, das vossas guerras de almofadas pela casa toda? Temos a certeza que te lembras, pois não foi assim há muito tempo, e os momentos mais felizes das nossas vidas, ficam sempre guardados em dois sítios: na nossa mente e no nosso coração. É impossível esquecer, não é? A razão pela qual te estamos a escrever esta carta, é um bocadinho complicada e difícil para a nossa família, mas por vezes temos de fazer escolhas e esta é a melhor. Há alguns anos atrás, antes de vocês nascerem, o dinheiro que a mãe e o pai ganhavam não era muito e quase não dava para as despesas básicas. As coisas começaram-se a agravar-se pois a nossa casa era arrendada e o dinheiro começou a faltar. Para agravar a situação, a mãe ficou sem emprego e o pai teve de se envolver nuns negócios, que a principio correram bem. Conseguimos, comprar a casa e a nossa situação financeira melhorou bastante. Nestes dois últimos anos, os senhores com quem o pai fez o negócio, começaram a exigir mais dinheiro e o pai não quis contribuir, por isso e por um erro nosso eles andam a ameaçar-nos. O atropelamento da Anne, não foi culpa tua ou dela, mas sim de um desses homens, desses homens maus. Relembras-te da conversa que tivemos, onde nós te dissemos que os maus têm de ser presos? Desta vez, nós não podemos fazer queixa, pois o pai acabaria por ir também e a nossa família ia ficar desfeita. Já pusemos todas as hipóteses, mudarmos-nos foi uma delas, mas eles acabariam por nos encontrar. Por isso, meu querido, tu vais ter de ir morar com a tia Charlotte, em Los Angeles. Eles souberam que tu sobrevives-te ao atropelamento, e prometeram vingança.
A parte mais dificil disto tudo, é que tu não podes ter mais contacto com a Anne, pois torna-se perigoso para ela e para ti. Vocês são inseparáveis, e esta é a coisa mais dificil que nós temos de te pedir. A partir de agora, tens de culpar a Anne do teu acidente. Eles ameaçaram-nos que vos faziam mal, e nós não podemos correr esse risco. Neste momento, eles sabem que a Anne vai ficar connosco pois é a única que ainda não sofreu com as consequências. A mãe e o pai prometem que te vão visitar todos os meses, e que um dia tudo voltará a ser como dantes. Por favor, desculpa-nos. Quando terminares de ler esta carta, por favor perdoa a mãe e o pai pelo que te estão a obrigar a fazer. A mãe ama-te muito e tu continuarás a ser sempre o rapagão do pai. Temos a certeza que a Anne vai perdoar-te um dia, e quanto mais tarde ela souber a história melhor, pois nós acabamos por vos envolver num erro que foi nosso. Desculpa ...
Com amor,
Mãe e Pai
Como é possível? Porque é que me esconderam isto tudo? Porquê?
Eu tinha a resposta para estas perguntas na carta, mas custa saber que a separação de dois irmãos, se resume a um problema monetário, a um négocio escuro. Senti-me a pior pessoa do mundo, afinal tudo o que Richard fizera fora para meu bem e para tentar corrigir um erro do meu pai. A vida é injusta... muito injusta.
Deixei-me cair contra a parede, coloquei os braços em cima dos joelhos e nesse espaço vazio coloquei a minha cabeça. Gritei ... era a única maneira de me sentir livre de todos os problemas, que me assombravam a cabeça há muito tempo. As lágrimas caiam, escorriam pela cara como se de uma chuva torrencial se tratasse.
Com o silêncio instalado no quarto, percebi que Richard também chorava. Não pensei em mais nada, simplesmente levantei-me e fui em passo apressado ter com ele, estava sentado na cama, os seus cotovelos tocavam nos seus joelhos e a cara estava escondida entre as suas mãos.
Anne: Rich...
Richard tirou as mãos da cara e colocou os braços esticados nos joelhos, o seu olhar encontrou o meu, e com receio ajoelhei-me e estiquei as minhas mãos até ao seu pescoço. As suas agarraram a minha cintura e cruzaram sobre as minhas costas. Aquilo, aquele acto de abraçar, aquele agarrar alguém, alguém que era Richard, Richard que era meu irmão. As minhas lágrimas eram as suas lágrimas, eram bom senti-lo nos meus braços.
Leitores, hoje vou fazer mais um capítulo da fic: Don't Stop Dreaming. Mas enquanto esse momento não chega, vim aqui mostrar-vos uma música que ouvi hoje pela primeira vez na rádio e adorei, adorei, adorei e adorei.
Vinha no carro com o meu pai, e andava a fazer "zapping" pelas rádios, quando oiço a parte final da música que me levou a escrever este post. No principio fiquei aborrecida, porque as rádios só dizem o nome da música e dos artistas no principio da melodia, ou então simplesmente põem a música a tocar e "cagam" para os ouvintes.
Mas a minha audição não me traiu, e percebi que a música pertencia a Jonh Mayer, que tem uma voz inconfundível e nesta música encontrava-se a minha cantora de eleição, Taylor Swift.
Half of my heart ( Metade do meu coração) , é uma música simplesmente linda, e a letra é simplesmente brilhante, parece que tudo o que diz tem uma parte que me recorda, momentos e promessas feitas ou então a minha simples imaginação e palavras ditas da boca para fora.
Letra da Música
I was born in the arms of imaginary friends
Free to roam, made a home out of everywhere I've been Then you come crashing in Like the realest thing
Trying my best to understand all that your love can bring
- Oh, half of my heart's got a grip on the situation Half of my heart takes time
Half of my heart's got the right mind to tell you that I cant keep loving you
Oh, half of my heart
- I was made to believe
I'd never love somebody else I made a plan, stayed the man who can only love himself
Lonely was the song I sang 'Til the day you came Showing me a another way and all that my love can bring
- Oh, half of my heart's got a grip on the situation Half of my heart takes time
Half of my heart's got the right mind to tell you that I can't keep loving you
Oh, half of my heart with half of my heart
- Your faith is strong
But I can only fall so far so long
Time to hold, later on
You will hate that I never gave more to you than half of my heart
But I can't stop loving you
But I can't stop loving you
But I can't stop loving you
- With half of my, half of my heart
Oh, half of my heart
Half of my heart's got a real good imagination Half of my heart's got you
Half of my heart's got a right mind to tell you
That half of my heart won't do
- Half of my heart is a shotgun wedding to a bride with a paper ring
Half of my heart is the part of a man who's never truly loved anything
- Oh, half of my heart
Oh, half of my heart Half of my heart
Oh, half of my heart Half of my heart
Oh, half of my heart Half of my heart
Espero que gostem da música, e que fiquem atentos pois daqui a pouco temos um capítulo novo aqui.
Olá leitores, hoje quando ia para fazer o novo capítulo da fic resolvi ir ver os meus cadernos e tinha nove exercícios de matemática para fazer, mais duas fichas de história e um texto para analisar a português. Ou seja, apesar de ser feriado passei quase a tarde toda entretida nos meus afazeres escolares.
Olhei para o relógio e vi, 17h43. Boa, e agora? Vou deixar os meus leitores sem um resuminho do capítulo que aí vem? Isso é ser muito má, não é?
Aqui vai, no próximo capítulo:
" Annie, vai continuar a ouvir as explicações de Richard, seu irmão gémeo que na verdade se mostra arrependido por tudo o que aconteceu. Será que Anne vai conseguir perceber que afinal, tudo o que Richard lhe fizera fora para seu bem, ou não? Depois da conversa dos dois, Anne tem uma posição a tomar, afinal durante treze anos culpou uma pessoa que não merecia, e vem a saber que os responsáveis estiveram a maior parte do tempo com ela? Edward, vai ter um papel fundamental neste capítulo, mais uma vez o amor entre ambos vai ser a melhor resposta para as dúvidas de Anne. Apenas um minuto de silêncio, a fará compreender o que realmente interessa?
Hoje comemora-se o centenário da Implantação Da República no nosso país, Portugal. Foi em 1910 que o nosso país mudou o sistema politico e pôs fim há monarquia. Sinceramente, como acham que estamos melhor? Monarquia ou República?
A quote de hoje, é dedicada a uma pessoa especial que nem sabe que o blog existe. Que este ano me desiludiu e muito, que não me fala e eu sou incapaz de perceber as suas razões. But, i miss you ....
No futuro, voltarei a ouvir da tua boca o meu nome ou simplesmente a palavra "amor"?
Olá leitores, parece que a inspiração chegou. Um bocadinho tarde, mas o que importa é que chegou, e parece vir para ficar. :D. Espero que gostem do novo capítulo. Deu algum trabalho a fazer, mas ao mesmo tempo foi um dos capítulos que mais gostei. Espero que sejam da mesma opinião.
Mãe: Richard, finalmente acordas-te! - beijava-lhe a testa e escondia as lágrimas de felicidade que lhe teimavam sair pelos olhos. - Como te sentes?
Richard: Tonto , mãe o que se passou? Porque é que eu estou aqui?
Mãe: Tu foste atropelado, enquanto brincavas com a Anne. Um carro veio na vossa direcção, a Anne estava no passeio e pelo que percebi tu ao atravessares foste apanhado pelo carro.
Richard: Mãe por favor, não me escondas nada, eu sei que não me estás a contar tudo.
Mãe: Querido, tu tens de perceber uma coisa. Tu vais ter de fazer uma coisa má para a mana, mas vai ter de ser. - a mãe de Richard, chorava,
pois sabia que o que ia pedir ao filho ia ser difícil de perceber.
Ditas estas palavras olhou para a filha, que dormia ao canto do quarto, num sofá tapada por uma manta. Tinha de se assegurar, que o que ia fazer era o melhor para a família, tudo em prol da segurança dos seus dois rebentos.
Richard: Mas eu não posso magoar a mana, mamã. A mana é muito especial p'ra mim, eu não posso fazê-la chorar. - dizia Richard, que com a inocência dos seus pequenos cinco anos, não percebia o porque de ter de fazer alguém chorar.
Mãe: Richard, meu bebé, a mamã sabe que tu gostas muito da mana, e que é mau fazer as pessoas chorar, mas se não o fizeres algo de mau vai acontecer a mana. - as lágrimas corriam e molhavam a cama de Richard, o pranto de uma mãe é doloroso de se ver.
Richard: Mas, mamã, o que é que eu tenho de fazer?
Mãe: Richard, tu vais ter de ... tu vais ter de culpar a mana pelo acidente, e dizer que não a queres ver mais.
Richard: Mas, mamã tu disses-te que foi um senhor contra mim, a mana não teve culpa. - para uma criança de cinco anos, a mente de Richard não aparentava aquela idade. Ele entendia as coisas de maneira diferente, como se de um pré-adolescente se tratasse, mas nesta situação a sua cabeça estava um autêntico baralho de cartas espalhado pelo chão. Nunca se sabe qual a primeira carta a cair.
Mãe: Não, meu amor. A mana não teve culpa, mas tu tens de fazer o que a mãe te disse... - a conversa ainda não tinha terminado, mas os primeiros raios de sol entretiveram-se a entrar pela janela do quarto, e Anne começou a mexer-se. - Por favor, meu amor. Faz o que a mãe te pediu, não pela mamã mas pela Anne.
Dito isto, abraçou o filho num abraço apertado e dirigiu-se até a porta que dava acesso ao hall do hospital, lançou um último olhar encorajador ao filho e saiu. Tudo estava nas mãos de Richard.
* Fim do Flashback de Richard*
Anne, que escutava com atenção a voz de Richard enquanto esta, narrava o flashback não queria acreditar no que acabara de ouvir. Agora, encostada à janela, teve vontade de gritar bem alto, libertar a fúria que sentia. As lágrimas deslizavam dos seus olhos claros, e Richard estava de pé a dois passos da irmã, sem saber se devia continuar.
Anne: Porquê?
Foi a única coisa que Anne consegui dizer, as únicas palavras que a sua boca consegui formular. Porque é que a sua mãe fizera aquilo? Porquê?
Richard: Pouco depois de eu ter feito aquilo, a mãe mandou-me isto por uma enfermeira... - disse Richard com lágrimas nos olhos.
Olá a todos. Ontem não consegui postar a segunda parte do capítulo. Por isso hoje vou tentar compensar. Já estive duas horas, a olhar para a página do word, e ainda não me surgiu nada . Desculpem :$
Se a inspiração surgir, serão os primeiros a saber.