Olá meninas, mais uma vez obrigada por tudo! Podem seguir a fic e recomendá-la? Beijinhos
Capítulo #25
Aquele barulho familiar, da porta a ser destrancada, invadiu a minha casa. Só eu, os meus pais e a vizinha do lado, Mrs.Louise, tinhamos a chave.Mrs.Louise tinha-a apenas por uma prevenção, por isso só podiam ser os meus pais. Mas eles não vinham hoje, hoje o Richard tinha consulta e eles não iam abandonar, para além do mais hoje o Richard também fazia dezoito anos. Deixei-me estar de olhos abertos na cama, o meu coração batia agora num ritmo desenfreado. Ouvi o barulho das malas a arrastarem-se até ao hall de entrada. Eram eles, não podia negar. Sou uma adolescente, que faz dezoito anos, que se sente só e que precisa dos pais, apesar de tudo eu amo os meus pais e apesar de todas as discussões eu estava com saudades deles. Ao ouvir a voz familiar da minha mãe a dizer para o meu pai afastar as malas, levantei-me a correr, abri a porta e desci as escadas num passo apressado, saltando alguns degraus. E lá estavam eles, a minha mãe a recolher as malas para o hall e o meu pai que deve ter ouvido o alarido que fiz ao descer ao seu encontro a olhar na minha direcção.
Anne: PAI, - gritei e lancei-me nos seus braços apertando-o contra mim, para sentir o seu cheiro que por vezes me fazia falta.
Pai de Anne: Anne, que saudades minha querida. - agora era ele que me apertava contra o seu peito . - Parabéns.
Anne: Obrigada, tive tantas saudades tuas. - agora já me tinha separado dos seus braços e olhei para a minha mãe que se encontrava ao lado do meu pai. - Olá mãe.
Mãe de Anne: Olá querida, - abraçou-me e deu-me um beijo na face, - Parabéns querida.
A relação que eu mantinha com o meu pai era totalmente diferente da que eu nutria com a minha mãe, talvez pelo facto de o meu pai nunca me ter culpado do que tinha acontecido, talvez pelas suas demonstrações de carinho constantes.
Anne: Obrigada, mas porque é que vieram hoje? , - aquela pergunta não me saía da cabeça - Tinham dito que não passavam o meu aniversário comigo, que passavam o aniversário com o ... - fiz uma pequena pausa - com o Richard.
Arrependi-me de ter feito aquela afirmação, pois quando acabei de proferir o nome dele, vi um vulto a aproximar-se da porta. A cada passo que ele dava, conseguia ver como era. Era um rapaz, alto, cabelo castanho, que se dirigia com um par de canadianas a acompanhá-lo. Ao vê-lo subir as escadas de acesso há porta da casa, vi os seus olhos, vi uns olhos iguais ao que o espelho reflectia quando eu o olhava. Nesse momento o mundo desabou, os segundos pareceram minutos, os minutos transformaram-se em horas, as horas em dias e os dias em séculos que teimam em passar. Se o mundo tinha desabado, eu tinha sido a primeira pessoa a senti-lo abalar. Os olhos falam por si, o vulto que antes não distinguia lá fora, era ele, era Richard.
Não sei quanto tempo estive especada, junto ao corrimão das escadas a olhar para ele. Os seus olhos paravam nos meus, deixei-me cair no último degrau. Senti a mão pesada do meu pai junto ao meu ombro, e vi a minha mãe a desviar as malas para que Richard entrasse em casa. A porta fechou-se mal ele entrou, não havia volta a dar, era ele que estava ali. Mas porque? Vinha arruinar a minha vida uma vez mais.
A minha mãe tomou a palavra, alguém tinha de o fazer para quebrar aquele ambiente.
Mãe de Anne: Anne, o teu irmão vem passar as férias connosco. - aquelas palavras acabaram com a réstia de esperança que alimentava dentro de mim, estava a começar a mentalizar-me que aquilo era sonho, quando ela proferiu aquelas palavras.
Pai de Anne: Está na altura de vocês se entenderem, afinal são irmãos e já passaram tempo de mais separados.
Anne: Uau , -disse já com as lágrimas a percorrerem a minha face, - ele vêm, no dia dos anos como um cordeirinho arrependido de tudo o que fez, e fica tudo bem. Recuamos treze anos, TREZE ANOS, e fica tudo bem. Vocês querem dar comigo em doida ou fazer de mim estúpida?
Não aguentei ficar ali a olhar para ele, para o meu pai e para a minha mãe. Mas de quem tinha sido a ideia? Os meus pais devem gostar de ver a filha sofrer. Eu queria controlar as lágrimas, queria fazer-me forte para que Richard não soubesse o que eu tinha passado nestes treze anos. Nestes treze anos sem ele, sem o meu irmão.
Corri e subi as escadas, ao chegar ao último degrau ouvi alguém a chamar-me.
Obrigada por todos os comentários, mas eu tenho recebido tão pouquinhos. Passa-se alguma coisa? Mais uma vez obrigada a todas as leitoras fieis da fic. Beijinhos e aqui fica o novo capitulo.
Capítulo #24
A sopa não estava má, mas a minha vontade de comer tinha desaparecido desde que tinha entrado no quarto, naquele maldito quarto. Que há alguns anos atrás me fazia feliz só pelo simples facto de ele, Richard, estar ali. Agora era apenas mais um quarto, de uma pessoa que me fazia chorar. Comi a sopa, que já estava fria e lavei a louça, já eram nove horas da noite, tinha demorado imenso tempo a comer. Fui para a sala, acendi o candeeiro e liguei a televisão, mais uma vez nada de jeito. Fiz zapping nos mais de trezentos canais que tinha em casa, ainda não tinha percebido porque é que os meus pais tinham comprado aqueles canais todos se quase não viam televisão e quando viam era as noticias. Fiquei ali sentada a olhar para a televisão sem perceber de que assunto aquelas duas personagens falavam, estava imenso calor naquela noite de Verão por isso fui tomar um banho e vestir o pijama, demorei pelo menos meia-hora. A água fria clareava-me as ideias, as confusões desapareciam na sua passagem.Voltei para a sala, e fiquei entretida a ver um filme, e adormeci. Não sei quanto tempo dormi, mas acordei com o meu telemóvel a tocar desesperadamente, era Taylor. O que é que ele queria aquela hora? Já devia ser tardissimo.
[Chamada]
Anne: Estou, Taylor? - estava cheio de sono, ele tinha de ter alguma razão para me chatear aquela hora.
Taylor:PARABÉNS! - gritou-me aos ouvidos, que maneira de acordar, de certeza que quem estava ao pé dele não contava com aquilo
Anne: Obrigada, mas por favor nunca mais me grites aos ouvidos depois de acordar.
Taylor: Desculpa, desculpa. Então fui o primeiro?
Anne: Sim foste. O Edward já deve estar a dormir.
Taylor: Pois, eu liguei-lhe as onze e ele não me atendeu.
Anne: Já passa muito tempo da meia noite? - tinha perdido a noção do tempo.
Taylor sorriu e disse: Sim, então acordei-te? - perguntou receoso
Anne: Sim, mas não te preocupes, estava aqui no sofá toda encartada assim é maneira de ir para a cama.
Taylor: Ok, então não te chateio mais, mas esta tudo bem? Pareces distante Anne - porque é que toda a gente me conhecia tão bem?
Anne: Oh, tu sabes. Aquilo...ele...os meus pais.
Taylor: Pois . - senti a tristeza a apoderar-se da voz dele, ele também sentia a falta de Richard. - Não vamos falar mais nisso, afinal está de parabéns. Já és da minha idade e da do Edward, já não és a nossa pequenina.
Anne: Pois, mas tu adoras chamar-me pequenina, não é por fazer mais um ano que vais deixar de me chamar pequenina - disse de uma forma sarcástica.
Taylor: Pois não, continuas a ser a minha pequenina Anne, até logo.
Anne: Até logo? Mas tu só vinhas depois de amanhã.
[Fim da Chamada]
O que é que aquele menino andava a tramar? Resolvi ir para a cama, desliguei a televisão e subi as escadas em direção ao meu quarto. Deitei-me em cima da cama, não desfiz os lençóis.
Os primeiros raios de sol entraram bem cedo pela janela. Olhei para o relógio, marcava seis e meia, ainda era muito cedo para me levantar, mas ainda assim fui fechar a janela e voltei-me a deitar. De imediato voltei a adormecer, mas passado duas horas, acordei. Não com a luz da janela, mas com um barulho. A chave na porta...
Olá ♥, aqui fica o primeiro capitulo do dia. Mais a noitinha haverá outro. Beijinhos e comentem
Capítulo #23
Esta noite eu ia dormir sozinha, já faltavam poucas horas para eu fazer dezoito anos. Não era o meu dia favorito (o do aniversário), mas estava ansiosa e não percebia o motivo. Seria por atingir a maioridade? Por igualar a idade de Edward?
Não me parecia que estes motivos fossem os mais importantes, estava ansiosa devido ao facto de Richard ter uma consulta, de Richard também completar dezoito anos, dos meus pais não estarem comigo e de tantas as outras coisas. Eram apenas oito horas da noite, resolvi ir espreitar o quarto de Richard, afinal a minha mãe devia-me ligar a perguntar como tinha ficado e essas coisas todas. Subi as escadas e abri a porta. O quarto realmente tinha mudado, estava em tons de vermelho,preto e branco. Existia uma cama de casal preta, com duas mesinhas de cabeceira também da mesma cor, uma secretária de madeira com o antigo computador de Richard, o armário da mesma cor da cama e para meu espanto, lá estava um piano. Um piano lindo preto, igual aquele que tinha estado na sala, já iam muitos anos. Seria o mesmo piano?
Os meus olhos voltaram a cobrir-se de lágrimas, prontas a cair quando menos se espera, mas fiquei surpreendida comigo mesmo, pois não tinha paralisado tal como acontecera no quarto de Edward. Estava a raciocinar normalmente, e consegui dar três passos em direção ao piano. Eu ia descobrir se era o piano, que eu tinha partilhado com Richard, eu tinha de descobrir se era aquele o piano onde eu tinha descoberto o sentido da música, as primeiras notas, as primeiras alegrias. Se fosse aquele o piano tinha de ter um R & A na parte superior. Estava a menos de dois passos do piano, avancei sem pensar nas conseqüências, nas revelações que aquilo poderia trazer.
Sentei-me no banco que se encontrava junto ao piano e dirigi o meu olhar para a parte de cima do mesmo. Aquelas lágrimas que minutos atrás tinham preenchido os meus olhos, agora estavam a direcionar-se para o piano, para aquela inscrição R & A. Aquele era o piano, não existiam dúvidas. Afinal os meus pais não o tinham vendido como me tinham dito, secalhar até esteve este tempo todo com Richard, ou na casa da tia Rosemary. Lembrei-me das palavras de Edward: "Ainda bem que adormeceste.", agora percebi-as, ele tinha visto o piano e tinha imaginado como eu ia reagir. Apeteceu-me gritar, dizer-lhe obrigado mas ao mesmo tempo discutir com ele por ser tão protector. Não ia ficar chateada com ele, mas amanhã íamos conversar.
Limpei as lágrimas e saí daquele quarto. Marquei o número de telefone do meu pai e liguei-lhe:
[Chamada]
Pai de Anne: Olá querida!
Anne: Olá pai.
Pai de Anne: Está tudo bem? Estás com uma voz estranha.
Anne: Está tudo mais ou menos bem. A mãe está aí contigo?
Pai de Anne: Não querida, a tua mãe está a falar com o médico que segue o teu irmão. Parece que está a melhorar.
Anne: Pois ainda bem, - claro ela tinha de estar com o filho querido.
Pai de Anne: Correram bem as mudanças?
Anne: Sim, está tudo arrumado e as coisas estão bonitas, - até demais disse num susurro.
Pai de Anne: Disse-te alguma coisa querida?
Anne: Não pai. Olha diz há mãe que as mudanças correram bem, vou comer qualquer coisa e depois vou-me deitar.
Pai de Anne: Claro querida, beijinhos até depois. Daqui a poucas horas já tens dezoito anos. - como se isso fosse um grande feito na história da humanidade, pensei.
Anne: Pois, bem beijinhos.
Pai de Anne: Beijinhos
[Fim da Chamada]
Abri o frigorífico, tinha sopa de dois dias atrás. Aqueci um bocado no microondas e fiquei pela cozinha a acabar de jantar
Anne: Personagem principal da fic. Descobre o amor da vida dela, Edward. Teve uma infância e adolescência difícil, e ainda sofre bastante com essas etapas da sua vida. A sua melhor amiga é Helen e o seu melhor amigo é Taylor. Vai viver o verão da sua vida, vai aprender e vai dar uma volta de 180º graus.
Edward: Namorado de Anne, também é um dos narradores da fic. Tem um irmão chamado James, e é bastante ligado há familia. Vai ser um grande apoio para Anne nos momentos mais difíceis. Sabe tocar piano e guitarra, compõe e canta.
Helen:Tal como Anne, a sua melhor amiga, teve uma adolescência bastante complicada. Namora com James desde o baile, tal como Anne com Edward
James: Irmão de Edward e namorado de Helen. É bastante ligado ao irmão e há sua familia toda. Ama Helen como nunca tinha amado nenhuma rapariga e faz tudo por ela.
Taylor: Melhor amigo de Edward e Anne. Vai voltar das suas férias em Ibiza e com a ajuda dos seus melhores amigos vai tentar arranjar namorada assério, tarefa quase impossível pois Taylor é muito mulherengo.
Abbie: Prima de Richard e Anne, mora em LA.
Richard: Irmão gémeo de Anne, mudou-se novo para LA. Vive com um sentimento de culpa muito grande por ter culpado a irmã quando ela não merecia.
Se chegaste até este espaço, devo desde já avisar-te: tudo o que aqui encontras é fruto da minha imaginação e não se encontra baseado em factos reais a menos que eu diga isso. Não deves copiar o que aqui lês, se publico as histórias e os textos que crio é por mero prazer e não para serem usados. Caso o faças, avisa-me por comentários e se o publicares em algum lado deves indicar o link da publicação bem como, no final, mencioar ou o meu blog ou o meu nome. Não quero com isto parecer rude ou egoísta, quero apenas respeito pelos direitos de autor.
Deixa a tua opinião, em cada capítulo ou em cada história - significa muito para mim e ajuda-me a crescer enquanto leitora.
Acabamos de arrumar a cozinha e ficamos um bocadinho em casa de Edward. A Elisabeth era mesmo divertida, eram três da tarde quando acabamos de conversar. Quando Elisabeth, reparou que eu e Edward queríamos ficar sozinhos inventou uma desculpa e foi as compras. Estivemos agarrados um bocado, eu queria estar com ele. A necessidade estar junto aos seus lábios vermelhos, quentes e que me davam confiança, era a melhor coisa do mundo. Eu amava-o, não era dito da boca para fora, mas com a maior sinceridade do mundo. Enquanto viamos televisão, lembrei-me que amanhã eu fazia os meus dezoito anos. Era um dia especial, eu tinha quase a certeza que Edward, James e Helen iam preparar qualquer coisa, não gostava muito de receber prendas, aliás já os tinha avisado que não queria receber nada. Para mim as prendas deixavam de ter significado depois de usadas, depois de desembrulhadas, depois de vistas...
Edward interrompeu os meus pensamentos, gostava quando ele arranjava assunto.
Edward: Sabes quem estava hoje logo de manhã no messenger?
Anne: Quem?
Edward: O Taylor, disse-me que chegava depois de amanhã de Ibiza.
Anne: Fixe, já tenho saudades das piadas sem graça dele.
Taylor era o meu melhor amigo já o conhecia desde a primária, ele sabia da história de Richard desde o principio. Eles eram muito chegados, mas tal como eu, Taylor não o via a treze anos. Taylor, foi das primeiras pessoas a saber que eu gostava de Edward, e pelo que me tinha dito, Edward também lhe tinha contado.
Edward: Sim, as piadas que manda, as vezes são um bocadinho estranhas.
Anne: Um bocadinho?
Edward: Sim , - disse olhando-me - o rapaz até tem graça. Temos é de lhe arranjar uma namorada, porque vai andar sempre colado a nós, ao James e a Helen.
Anne: Sim , Taylor detesta fazer de vela. - admiti, e imaginei Taylor a bufar por todos os lados enquanto presenciava as demonstrações de carinho dos novos casais.
Edward: Olha o James mandou-me uma mensagem a dizer que ele e a Helen foram ao shopping e que só chegam por volta da hora do jantar.
Anne: Eu tinha combinado com a Helen, dormir lá em casa. Mas esqueceu-se decerteza.
Edward: Agora que o James é melhor companhia que tu, na opinião dela. Porque na minha tu és a melhor companhia do mundo. - beijamo-nos.
- Queres lanchar? - perguntou-me
Anne: Não me leves a mal, mas eu não tenho fome. - disse, estava sem paciência para comer, a lasagna da Elisabeth era óptima e ainda tinha o gosto na boca.
Edward: Ok, mas eu vou buscar um iogurte a cozinha.
Saltou do sofá e senti a porta do frigorífico a abrir e a fechar logo de seguida. Ficamos ali a tarde toda e ás sete horas da noite fui para casa. Insisti com Edward para que fosse jantar com o pai, devia estar com ele pois tinham de conversar. Não eram muito chegados e o trabalho do pai não ajudava na relação deles.
Olá meninas, não sei se já leram mas o capítulo 21 já está disponível.
Agora estou-vos a chatear porque quero saber a vossa opinião. Se repararem na barra lateral
depois do contador de visitas existe esta perguntinha.
Podem votar uma vez por dia. Gostava que participassem mais aqui no blog, podem fazê-lo visitando, comentando e respondendo há perguntinha, beijinhos e vão passando por aqui pois nunca se sabe quando a minha expiração pode surgir e fica um capitulo disponivel.