Querido Refúgio #5 - As borboletas tornaram-se feridas
Todos temos, ou pelo menos já tivemos aquele momento onde quebramos totalmente. O da Ana aconteceu, mais uma vez, dia 3. Andou todo o dia a aguentar tudo e a fingir-se de forte, até ao momento que chegou finalmente a casa e se fechou sozinha no quarto. No dia a seguir, foi para a escola, cumprimentou os colegas, esteve com os amigos o dia todo e mais uma vez teve que segurar os seus sentimentos e lágrimas até chegar a casa. O motivo? Bem, o relacionamento que a Ana tinha com ele agora terminou.
Tudo ficou mais difícil de aguentar e de esconder. Cada pequena coisa na vida da Ana está a correr de forma completamente errada e no momento em que, finalmente, ela tem tempo para ficar sozinha e recuperar o fôlego ... A Ana quebra e as memórias assaltam-lhe o pensamento. O que começou com borboletas no estômago, hoje são facadas no peito. O problema maior disto tudo, é que a Ana da história sou eu.