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Sweet Nothing

Sweet Nothing

Dom | 12.09.10

Don't stop dreaming - Capítulo #33

Olá a todos, bem-vindos. Aqui em baixo encontraram mais um capítulo da fic. Desculpem, qualquer erro, mas como já é tarde e tive um dia cansativo não vou poder rever. A música da semana já mudou. Beijinhos e boa leitura.

 

Capítulo #33

 

A semana passou lentamente, dormi em casa da Helen três noites mas depois resolvi voltar para casa. Afinal, não podia evitar os meus pais e o meu irmão para sempre. Taylor não me contou a conversa disse-me apenas que estava tudo normal, e que a conversa não tinha alterado em nada o comportamento dele em relação a Richard.

 

A minha semana foi um pouco rotineira, dormia quase todos os dias até às dez da manhã, levantava-me,tomava banho vestia-me, tomava o pequeno almoço e ajudava a minha mãe a preparar o almoço. O almoço decorria normalmente, um silêncio constrangedor reinava, provocado pela presença do meu irmão no mesmo sítio que eu mais de cinco minutos, a minha mãe por vezes, interrompia-o para comentar as noticias. Pela tarde, saía com Helen,James,Taylor e Edward, todos os dias íamos a sítios diferentes. Para não sermos sempre os quatro acabávamos por convidar a Rachel ou o Joseph, alunos da mesma turma de James,eram muito simpáticos e estavam sempre a propor ideias que nos preenchiam as tardes. O meu irmão andava mais animado, já não utilizava as canadianas para se movimentar e tinha feito amizade com Joshua, um rapaz que era da turma de Edward. O que me irritava mais, era que Richard fazia intenção de todas as noites, pelas oito horas e trinta minutos, se fechar no quarto e tocar piano. Cada tecla que os seus dedos tocavam, doía-me cá dentro e a vontade de estar ao lado dele a fazer o mesmo, aumentava de dia para dia, de hora para hora. A música que Richard tocava, atravessava todas as paredes da casa e perfurava os meus ouvidos, tinha de admitir, a melodia era linda e eu tinha a firme certeza que era uma composição sua.

 

Sempre tivera muito jeito para inventar e deixar escapar a imaginação através da música e fazia-o brilhantemente. Não podia negar, cada vez que o ouvia tocar uma sensação de orgulho preenchia o meu peito.


Mãe: Anne, não é melhor ires deitar-te? Já bocejas-te três vezes e pareces cansada.

 

A minha mãe estava mais simpática, no dia em que tinha voltado para casa tinha tido uma conversa séria com ela, tinha lhe dito tudo o que havia para dizer e não deixei nada cá dentro. Tudo o que estava "entalado" na garganta, durante treze anos tinha sido dito.

 

Anne: Sim é melhor. Até amanhã. - dei-lhe um beijo na testa e um na face ao meu pai e subi as escadas.

 

 

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