Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Sweet Nothing

Sweet Nothing

Seg | 06.09.10

Don't Stop Dreamig - Capítulo #30

Leitoras/es da fic, aqui vai o meu pedido de desculpas pois ontem eu não tive tempo de postar. Mais uma vez peço desculpa e aqui fica o capítulo novo.

 

Capítulo #30

 

Cheguei ao parque antes da hora marcada resolvi dar uma volta ao recinto. O parque era bastante belo nos meados do Verão, mas a minha altura preferida era o Outono. Quando as folhas começavam a abandonar as árvores e cobriam os passeios com as suas magnificas cores quentes, podem me chamar criança mas adoro trepar-lhes em cima e ouvir aquele som familiar, folhas secas ...

Fui até ao meu sítio preferido do parque, o banco de cor verde, junto ao rio com a ponte pequena há minha esquerda. Uma sensação indiscritivel,liberdade. Esta atravessava o meu corpo quando estava perto daquele lugar. Não estava muita gente no parque, como era habitual, toda a gente preferia o centro da cidade, bares,cafés, esplanadas ... eu era mais naturista.

Taylor chegou e colocou as suas mãos nos meus olhos,rápido reconheci o seu toque.

 

Anne: Taylor, chegaste.

 

Recebi logo um beijo na bocheca, e sentou-se ao pé de mim. Trazia um gelado de baunilha na mão, aquele rapaz era louco por gelados, fosse qual fosse a altura do ano, se virem um rapaz a qualquer hora do dia ou da noite com um gelado de baunilha na mão, esse era Taylor.

 

Anne: Taylor desculpa, eu devia ter te contado logo, mas eu não fui capaz. - foram as primeiras palavras que surgiram na nossa conversa.

 

Taylor: Pois devias Annie. Vê-lo sair de casa com a tua mãe hoje de manhã foi tão... estranho e doloroso.

 

Anne: Eu quando o vi entrar, ontem eu não sabia o que pensar, ainda hoje não acredito.

 

Taylor: Mas porque é que ele voltou? - perguntou-me Taylor. - Porquê agora?

 

Anne: Isso gostava eu de saber. - disse com alguma infelicidade.

 

Taylor levantou-se e encaminhou-se para as grades que nos separavam do rio, umas grades altas pretas. Vi-o apoiar os cotovelos e colocar a cara entre as mãos.

 

Taylor: Explica-me Anne, porque é que ele voltou? Quer dizer não lhe custa? Esteve treze anos separado de ti, dos pais, e mesmo assim aind tem o desplante de ia aqui como se nada fosse? Ele pensa o quê? Que vai ficar tudo bem? Ainda teve a lata de ... - Taylor parou de falar quando eu me aproximei.

 

Anne: O que é que ele fez? - senti as lagrimas a voltarem aos meus olhos. Taylor ficou ali, a encarar o rio, sem me dizer uma palavra, o que para meu desespero se prolongou por muito tempo. - Taylor, o que é que ele te fez?

 

Taylor: Ele viu-me Annie, teve a lata de me comprimentar. - disse Taylor com um mágoa reconhecível na sua voz. - O pior é que eu fiquei ali, petrificado sem saber o que dizer, apenas comprimentei a tua mãe e segui o meu caminho. Ele não pensa o quanto nos magou durante estes anos?

 

Não fui capaz de lhe responder, Taylor sabia a minha opinião. Chorei abraçada a Taylor. Se havia pessoa que sentia o que eu sentia essa pessoa era Taylor.

 

Taylor: Anne, eu tomei uma decisão, ele vai explicar-se podes ter a certeza que vai.

 

Dito isto, taylor deu-me um beijo na testa e foi-se embora. O que é que aquele rapaz ia fazer?

14 comentários

Comentar post

Pág. 1/2